13 de fevereiro de 2010

Sensualidade



Adoro ser sensual. Dentro de 4 paredes, certo, mas adoro e esmero-me por sê-lo.
Confesso-me de natureza introvertida e recatada, mas valorizo muito os pormenores. Pormenores nas roupas, na decoração, na escrita, na fala, na linguagem corporal.
Os pormenores dão um encanto nunca supérfluo à relação, dão um brilho sedoso à partilha, e expressam a verdade do sentimento. Os pormenores fazem a diferença e a sensualidade faz toda a diferença: dizem muito de quem somos, do que pretendemos e do que sentimos.
Adoro vestir o papel de mulher sensual quando estou na presença da pessoa que amo. Adoro surpreender, variar, ousar. Adoro cada momento da preparação, da busca, das lojas percorridas até encontrar a peça certa, aquela que irá de encontro ao meu décor, ao meu estado de epírito e ao sabor que escolho ter naquele dia.
Não finjo ser ninguém, nem faço nenhuma encenação. Sai-me tudo no momento. Sensualidade combina com espontaneidade. A indumentária é o único elemento pensado com a devida antecedência. Nada de pressas, há que procurar bem até identificar aquela peça que será a nossa cara na combinação mágica com o nosso parceiro.
Sensualidade não significa vulgaridade, nem implica nudez. Pode (e deve) ser requinte. Sensualidade é "sugestão": é imaginação, é fantasia entrelaçada no amor feito desejo.
A sensualidade é a forma mais simples, e a mais democrática, de se alimentar uma planta que se quer eterna: o amor. Certo ou errado?

Sem comentários:

Enviar um comentário