30 de setembro de 2010

Nota Mental


Quando disse que andamos distraídos, andamos mesmo, e o nosso primeiro ministro é o primeiro da fila que anda a dormir em pé. Medidas de austeridade quando o barco está quase a afundar-se? Maravilha! A isto eu chamo "visão", "estratégia" e "competência". Estou a ironizar, tá visto, né? Parece incrível chegar ao século XXI e estarmos a braços com um país à beira do abismo por culpa de quem o governa e não por culpa de quem é governado. Sinceramente. É simplesmente desconcertante. Acredito na democracia, mas não acredito nos timoneiros da democracia portugesa. Algo vai mal neste país e eu, ou muito me engano, ou isto ainda é apenas a pontinha do "iceberg" e isto porque a tributação financeira compulsiva não resolve o problema da competitividade económica e da credibilidade financeira internacional. Piores dias virão. Ah pois pois...Ainda não vimos nada. Nada mesmo. Mas claro que o governo irá consciencializar-se da situação apenas lá para Março de 2011. Até lá vamos todos dormir mais uma soneca. Vivemos mesmo à margem da Europa e nem o Barroso nos valeu de nada. Lindo discurso o dele ontem também. Bem-vindo ao clube!

29 de setembro de 2010

Equilíbrio


Equilíbrio: uma necessidade constante num busca incessante.

Assumir a diferença


A diferença é algo que requer muita coragem, perseverança e convicção. Assumir a diferença não é para todos. É uma "qualidade" reservada aos insatisfeitos, aos lutadores e aos loucos. Um direito que apenas alguns decidiram assumir plenamente, contra tudo e contra todos, numa busca diária de uma harmonia interior que é visível para poucos, muito poucos, e no entanto, tão óbvia. Ontem tive um encontro imediato, e sei que a minha diferença foi comentada, apontada do dedo e o famoso "cochicho" há-de perpetuar este registo por algum tempo. Há lutas que tardam mas não falham. Acontece que a "diferença" não é uma escolha para mim: é uma necessidade. Uma necessidade profunda, densa, quase que palpável, que não obedece a convenções sociais nem a lógicas economicistas. E isto, isto, pouca gente entende, porque nunca souberam o que é vir à tona da água depois de ter roçado o limiar da morte por afogamento. E aqui, não me refiro à morte física. Falo de algo superior e de bem mais profundo. Falo de uma morte que o corpo supera, mas a alma não.

28 de setembro de 2010

Love



Hoje à noite é dia de celebração do amor. Isto é como quem diz é dia "De Romeu & Julieta" no palco da vida e em cena. Vou ligar a ficha à terra e esquecer o mundo à minha volta por umas escassas horas. Até amanhã.

27 de setembro de 2010

Ponto de Situação


Ora cá andamos. Volvidos 7 dias sobre a minha chegada, apraz-me dizer que 1º- já tratei do ginásio (ainda mais apetrechado e com vistas privilegiadas sobre os montes e vales do burgo, maravilha, embora, espantem-se, ainda mais caro do que o meu querido e adorável ginásio em Bruxelas); 2- já encontrei um Spa XPTO com tratamentos a metade do preço do de Bruxelas e com o dobro dos tratamentos (oh oh); 3º- já arrumei os livros no sítio (separação de documentação e papepalada ainda não); 4º- já fui ao cabeleireiro depois de 2 meses (ou mais) sem pôr lá os pés; 5º- a minha casa ainda está invadida por uma coisa chamada desarrumação; 6º- tenho sol todos os dias, com uma vista lindíssima (é a loucura total); 7º- posso-me dar ao luxo de beber um café por 1/4 do preço; 8º- quando faço compras no supermecado, sinto-me rica (o que não sou de todo); 9º-aqui a preguiça apodera-se de mim à velocidade da luz; 10º- chegou a hora de me impôr regras severas de disciplina pura. Conclusão: não me enganei quando disse que aqui a vida é (mais) doce, mais calma, e é fácil andar distraído do essencial. Mas assim vos digo, cá temos (mais) qualidade de vida. Ganha-se (muito) menos, somos (muito) mal governados, vivemos completamente na periferia da Europa, em todos os sentidos do termo, mas aqui a vida tem mais cor e mais sabor. Há menos poluição, não se corre para tudo 7dias /7, aqui houve-se o silêncio (coisa rara e nova para mim). Não há nenhuma situação perfeita, e eu continuo a afirmar que o melhor deste mundo é ter o privilégio de poder conciliar o melhor dos dois mundos, e isso depende apenas de mim. O dolce fare niente durou 2 dias, soube-me bem, mas acabou. Hoje é o primeiro dia do resto da minha (nova) vida. Nem sei o que me parece não ter de pegar na mala once more e partir rumo a outra cidade, estranha, bem longe de casa. Sabe super bem, pelo menos por enquanto. Penso que no fim de contas, a adaptação está a decorrer de forma gradual, alternando momentos de perfeita sintonia com momentos de máxima confusão mental, mas quero acreditar que tudo irá ao sítio. Quero acreditar que o melhor está para vir porque ninguém me convence que viver fora durante 3 anos, sozinha, e num ambiente estranho, onde a simpatia e o sol não abundam, seja um ideal de vida. Não pode e não o é. De todo. Viver acompanhado ou temporiaramente, talvez, sim. Caso contrário, é uma opção de vida "contra-natura" e altamente desgastante, com tudo de bom e de mau que isso pode significar em potencial.

25 de setembro de 2010

Lost

Acordo a meio da noite sem saber onde estou, tenho sonhos que falam de Bruxelas, dos meus hábitos de vida lá e acordo de manhã sem chão. Sei que aqui tenho quem eu amo, mas o meu coração pede algo mais: pede realização, pica, adrenalina e sinto-me ressacada que nem drogado em plena abstinência.
Tenho dificuldade em reencontrar o meu espaço, em entender as conversas. Não falamos bem a mesma linguagem e o meu ritmo ainda não conseguiu adapatar-se ao compasso adormecido que se vive por cá. À minha volta, vejo um país bonito, limpo, com muita qualidade de vida, mas vejo pessoas adormecidas, alienadas, e sem recursos para realizar o seu potencial. Aqui a vida é dura, mas a vaidade, o desleixo e a mediocridade dos poderosos é notória. É pois neste país feito de contradicções que eu tenho de viver a partir de hoje e por uns bons tempos.
Tenho o carinho de todos, tenho uma casa farta, grande, e mesmo assim, sinto falta daquela adrenalina que me levava sempre ao limite das minhas capacidades intelectuais e onde o rigor e disciplina eram regra.Tenho saudades da minha liberdade e chego a pensar que me tornei numa pessoa bem diferente, onde o amor é pensado apenas a dois, e onde a ligação afectiva a uma casa deixou de fazer sentido. Sou uma pessoa muito mais pragmática e muito mais rigorosa, sem paciência para conversas de café, nem tempo perdido a ver tv. A vida aqui é doce, demasiado doce, chego mesmo a pensar que por cá andamos demasiado distraídos e despreparados para os desafios do presente e do futuro. Nas ruas, leio a saturação, um cansaço associado à impotência e à ausência de sonho. Chego finalmente à conclusão que não sou a única a estar perdida neste país com tanto para dar.

24 de setembro de 2010

Constatação

Constatação do dia: pôr ordem na minha vida e aperceber-me que todas as minhas passwords de acesso a serviços e internet levam o nome da minha cadela que morreu no ano passado. E isto acontece de há 10 anos para cá. A isto eu chamo "dilema pessoal íntimo"; compensação psicológica; fragilidade. Ponto.

Lado + de dar aulas

Sentir que miúdos de 18 anos bebem o que eu digo e que daquele lado mora a esperança e a enorme possibilidade em mudar o Mundo, a começar por Portugal. Gosto de alimentar essa esperança, depositando toda a responsabilidade nas suas mãos, fazendo-os sentir importantes. A isto eu chamo motivação positiva. Tudo isto é um risco, um investimento, um desgaste, mas é sobretudo (um)a (minha) aposta no futuro. E eu acredito que eles poderão fazer a mudança, desde que alguém acredite que eles poderão dar o melhor de si e que todos têm um potencial por realizar. E eu simplesmente acredito, exigindo resultados (desde hoje) e (muita) determinação.

22 de setembro de 2010

Back to real life

E cá estou. Ainda não consegui desfazer a mala, os mil e um caixotes acabaram de chegar, amanhã já tenho de lidar com a realidade chamada "aulas" e estou ainda em transe. Ontem foi o meu pior dia desde que cá cheguei. Foi como me esbarrar na parede depois de uma travagem brusca. Aqui é tudo muito mais lento, é tudo sempre para depois de amanhã, perde-se imenso tempo e energia a falar dos outros, e de pequenas coisas sem interesse. Ontem estava quase tentada a pegar num avião e regressar. lol. Mas não. Não chega a tanto, mas vou precisar de tempo, algum tempo para voltar a entrar no esquema. Oh que sim...Oh que sim....

19 de setembro de 2010

De mim para mim, sempre


Porque a vida é feita de páginas que se sucedem, umas boas, outras más, mas todas com a sua história. Amanhã irei iniciar uma nova vida. Novos desafios, novas lutas, novas conquistas que requerem muita garra e convicção. Portanto, vamos a isso que o mundo não espera (e eu tb não).

Para todos os amigos/as


Para todos os amigos e amigas que deixo para trás. Por tudo quanto fizeram por mim, pela companhia, pelo carinho, pela presença. Simplesmente Obrigada.

****


Dentro em breve, em menos de 24 horas, "isto" irá acabar.

18 de setembro de 2010

Viver para ganhar

Viver é ganhar (no intervalo d)as perdas. É perder o chão depois da segurança, é conhecer o abismo da dúvida depois da verdade. Viver é reconhecer o rasgar das carnes perante a dificuldade, é o reter da lágrima na profundidade da dor. É correr sem destino, é fechar os olhos e sorrir. Viver é saborear o momento presente e sonhar com o futuro. É acariciar as memórias que nos embalam à noite. Viver é acreditar que fizemos as escolhas certas nos momentos de encruzilhada. É aceitar a nossa condição e apreciar a nossa riqueza. Viver é aprender a lidar com o silêncio. É valorizar a solidão.Viver é assumir que somos imperfeitos mas belos. É aceitar que temos o direito de ser felizes. Viver é saber assumir a obrigação de lutar para se ser feliz independemente das circunstâncias.

17 de setembro de 2010

Eu, na 1ª pessoa


Assim seja.

Despedida


Estou a escassos segundos de deixar o meu escritório da ULB e só me apetece chorar. Nunca pensei que fosse ter este sentimento de perda. Adorei este cantinho e aqui travei uma das maiores lutas da minha vida. Nunca me esquecerei. Agora fica apenas a lembrança e a saudade deste espaço de enorme liberdade. Um espaço que transformou a minha vida e que "me" transformou. Até breve.

16 de setembro de 2010

Liberdade



Um já cá canta mas ainda teve a ousadia de me retorquir um "afinal, sempre conseguiste". Eu tremia que nem vara verde, mas consegui, consegui impôr os meus direitos e revindicar o que era meu depois de me tentarem dar o golpe do baú à descarada. Fiz um cheque-mate arriscando o tudo ou nada, e poderia ter perdido, mas se tivesse perdido, não teria sido a única a perder, por isso, venci. E depois da descompressão, senti pela 1ª vez a nostalgia de deixar Bruxelas para trás, o que no fundo, para mim, representa deixar a minha liberdade para trás. E fico a pensar, se lá, em Portugal, o meu espaço de liberdade será o mesmo? Será? ou irei chegar ao cúmulo de sentir saudades desta adrenalina, desta selva, e tudo isto, só por causa dela? da liberdade? será? Só o tempo dirá.

Balanço


Depois de um senhorio que me mentiu para me passar a perna, e um futuro inquilino que pensava levar-me por lorpa na sua conversa do coitadinho Sueco, pai de família, que anda de porche mas não tem 1 euro para um café, tive de repensar a minha vida e aplicar o golpe do tudo ou nada. A estratégia deu logo de si mas ainda não está tudo ganho. Pu-los a sofrer aos dois por uns dias, e hoje é o dia do meu asserto de contas com um e segunda-feira com outro. Ando num stress que nem sei e cansada desta gente altrabona que pensavam levar a melhor, mas que me obrigaram a pôr as garras de fora e jogar o jogo deles. Odeio. Odeio, mas teve de ser e ainda não está tudo ganho. É jogar até ao último minuto, para não dizer até ao último segundo. Ando com o estômago num 8 mas isto não fica assim.

Doce


Doce é o sabor do caminho para casa.

14 de setembro de 2010

Sonhar

Sonhar é ter um sonho, uma ideia, pequenina que queremos que brilhe, que cresça e que venha a dizer algo de si, por si. Sonhar é ter audácia de ir além, de pensar além das normas, do certo, do correcto, do esperado. Sonhar é aceitar a crítica como um elogio, é saborear egoisticamente cada conquista. Sonhar é ir além da própria imaginação, é voar fechando os olhos, é descodificar a vida com instrumentos que nós próprios criamos. Sonhar é ter esperança, é ter intuição em algo de superior. Sonhar é acreditar que se consegue e tornar o impossível em possível.

Amor



É mais ou menos isto.

13 de setembro de 2010

Em stress

Estou em stress. Com "n" coisas por resolver, em sítios diferentes, e com pessoas diferentes. E por outro lado, penso para mim mesma: quem me dera já ter chegado ao final desta semana e ter isto tudo pelas costas.

10 de setembro de 2010

Dez: número redondo



Faltam 10 dias.

E porque do outro lado da cerca....

Estás tu e algo mais...

Voando para casa


Hoje tive um dia tramado. Tive me de confrontar com (mais) uma situação recorrente cá, direi eu quase que "normal" mas que não deixará nunca de me surpreender pela negativa. Falta de carácter é algo que não entendia há 3 anos atrás, e é algo que não entendo hoje. E a verdade é que me deparei com tantas mas tantas situações de falta de carácter por cá e hoje foi mais uma. Hoje recordei-me o quanto foi difícil cá chegar, e o quanto foi difícil criar o meu espaço de trabalho e o meu espaço de sobrevivência. Poucas, muito poucas, foram as pessoas que fizeram toda a diferença, e mesmo assim, acho que tive "sorte". O caminho percorrido fica para trás, os ensinamentos ficam cá dentro, mas as saudades estiveram sempre do lado de lá. Agora quero é percorrer o caminho de regresso a casa, e poder observar o cumprimento do caminho percorrido e a profundidade da marca indelével que cá deixei. Nunca cedi à maldade, à inveja, à sedução, à competitividade e à superficialidade dos que me rodearam. Amor, dignidade e humildade são sentimentos que nunca viajaram para longe de mim e foi com eles que eu me defendi, crescendo.

9 de setembro de 2010

2/6


Portanto, eu tenho 6 jantares de despedida, com grupos "nacionais" diferentes. Portanto...hoje é o segundo de seis. Acho que quando chegar a Portugal, terão de me internar para dieta compulsiva. Não sei não...é assim que se deita a perder todo o trabalho de um ano de ginásio. lol. Portanto 2/6....contando...

Quase!!!!!!!!!!!!!!!!


Oh yes!

Amor, amor....


Porque o amor não tem nada de óbvio. Nada de certo. Nada de definitivo. E porque quando menos esperamos, levamos com uma trolitada que até andamos de lado.

Keep moving



No matter what.

8 de setembro de 2010

Romeu & Julieta




No dia 28 de Setembro será assim. Romeu e Julieta, em Braga, no Teatro Circo.

Inveja



Inveja é uma coisa tramada. Para além de constituir uma péssima qualidade, denota, isso sim, uma falta de inteligência e uma (profunda) ausência de amor próprio.

7 de setembro de 2010

A melhor parte disto tudo



Amontoar os caixotes com livros e papeis e sentir que isto está finalmente a chegar ao fim. O escritório está vazio, a minha casa está repleta de caixotes. Não sei onde fui buscar tanto livro e tanto papel, mas pronto. É tudo (tão) estranho e ao mesmo tempo tão bom. Ainda não realizei que vou embora e que vou poder deixar isto para trás. Há dias como hoje em que não sei como aguentei tanto tempo neste ambiente algo hostil (refiro-me ao ambiente profissional altamente competitivo, ao carácter tipicamente belga e ao muito mau tempo que cá se vive). E porém, tenho de reconhecer o crescimento que se operou em mim, a todos os níveis, e que esta experiência foi e ainda é algo que me transformou muito por dentro. Apesar do sacrifício e da dor, aconselho esta experiência a todos porque é saindo de casa que se aprende muito, muito sobre nós e sobre os outros. É com experiências desta natureza que o mundo fica bem mais pequeno e o nosso mundo fica bem maior. O importante agora é regressar e poder retomar o meu ritmo de trabalho, desse lado. Espero conseguir. Desejo conseguir. Vou conseguir. Digo isso porque sei que, apesar de não ter amado tudo cá, vou sentir falta desta adrenalina, desta hostilidade que inconscientemente nos leva para a frente, e nos obriga a dar o melhor de nós. Vou sentir falta das conversas de café perto do Parlamento Europeu, vou sentir falta desta massa crítica que brota todos os dias de forma tão visível por cá, vou sentir falta desta energia. E como tudo na vida, não há bela sem senão, nem feio sem a sua graça. Apesar de tudo, a minha escolha está mais que clara. No entretanto, pode ser que a vida me dê outras oportunidades, mais aliciantes, e mais reconfortantes que esta (que não foi má de todo). Eu sei que fui uma privilegiada por cá e isto porque nasci com o meu traseiro bem virado para o sol.

6 de setembro de 2010

Casa


E daqui por 15 dias estarei de regresso a casa e ainda não consegui realizar. É que ainda não consegui mesmo. Vai ter tanto de emoção quanto de desafio. Oh que sim. Mas mesmo assim, estou tão contente por poder finalmente regressar à base. Depois de tanto que me separa entre o dia em que deixei a minha casa rumo à Bélgica, estou feliz por regressar. Muito.

5 de setembro de 2010

Are you talking to me?


.......

Rota

Estou rota mas soube-me bem. Hoje vou ter uma noite de sono garantida. Bem que precisava cansar o corpo desta forma para desopilar, deitar esta energia cá para fora.

Bom Domingo



Um bom Domingo a todos/as. Vou ali pedalar 25 kms pelas verduras deste país aparentemente calmo (mas à beira da dissolução e sem governo federal há 81 dias) e volto já já.

Gestão das Expectactivas


A gestão das nossas expectativas é tramada, mas se pensarmos bem, ela é apenas tramada porque gerimos as nossas expectativas buscando sempre a aprovação e temendo sempre a reprovação. Pensando bem, chegamos finalmente à conclusão que esta lógica não faz sentido e que a inversão da mesma é que adquire todo o sentido. Temos de aprender a gerir as nossas expectativas de modo a que possamos realizar o nosso crescimento. Assim sendo, a reprovação dos outros exerce igualmente uma função neste processo. A reprovação ou crítica adquire um valor, mas apenas e tão somente se aquela der o seu contributo no sentido do crescimento, se ela nos ajudar a consolidar ideias - as nossas ideias - de modo a positivarmos o nosso contributo para a vida. Nós somos (e seremos) sempre o ponto de partida e de chegada deste processo tramado a que chamamos "gestão de expectativas". Gerir expectativas, sim, sempre, mas de forma constructiva, de dentro para fora e de fora para dentro.

3 de setembro de 2010

O benefício dos Limites

O deadline é aquilo que nos põe a produzir no caminho dos objectivos.

Problema de Expressão


Problema de expressão. Não, não me refiro àquela linda música portuguesa que toda a gente conhece. Falo de um problema que me acompanha desde sempre. Desde que sou pequena e hoje nada mudou. Este problema consiste basicamente nesta minha incapacidade em acompanhar, por escrito, a velocidade com que um raciocínio se processa no interior da minha cabeça. A situação processa-se da seguinte forma: eu contacto com um determinado número de factos, factos estes que se encadeiam instantaneamente dentro da minha cabeça segundo uma ordem, no meu entender lógica, que no final do processo produz um determinado resultado ou determinada evidência. Facto é que, para eu explicar este encadeamento aos outros de modo a que esse racicínio se torne perceptível a todos, terei de descrever minuciosamente cada um dos passos do meu raciocínio por escrito, e isso, meus amigos, leva-me muito mais tempo e aborrece-me porque não me dão tempo para terminar a escrita do raciocínio, interrompendo-me a meio da mesma, colocando-me dúvidas. E eu fico lixada. Na verdade queria que fosse óbvio para todos, mas não o é. Ou pelo menos queria que me dessem um pouco mais de tempo para escrever em vez de me bombardearem com perguntas a meio do processo. Assim, tenho de parar, explicar novamente por palavras para me darem autorização para continuar com a escrita. Conclusão: perdi mais tempo ainda. E isto acontece porque o processo da escrita é muito mais demorado do que o processo do raciocínio. A isto eu chamo "problema de expressão". Nunca vos aconteceu? Aposto que sim. Isto é lixado, não acham?

Boneca à medida do freguês

Fiz este teste http://www.movimentorosa.com/?pg=boneca e saiu-me a boneca Emília. Não curto nada a foto da referida boneca, que me faz mais lembrar os espantalhos de Trás os Montes em plena época de Carnaval. Mas a descrição já me agradou mais. E vocês, o que vos saiu na rifa? Que boneca linda sois vós, hein?

Emília

Criativa e intensa (ui ui) em tudo que faz. Seu jeito excêntrico (eh lá!) chama atenção e colabora para que você conquiste a todos de primeira. Nunca perca sua espontaneidade. Aproveite sua alegria de viver e faça com que as pessoas a sua volta desfrutem também dela."

Constatação



Há gente que precisava de tirar uns cursinhos sobre liderança e um cursão sobre relações inter-pessoais e diplomacia. Tenho dito. O resto são pormenores de maior ou menor importância.

2 de setembro de 2010

Amanhã


Amanhã será assim. Mais uma prova de fogo pela frente. Veremos...

Ser mulher no Século XXI



Ser mulher no século XXI é obra. Não será muito diferente daquilo que foi ser-se mulher no século XX, com um pequeno “quê” que faz toda a diferença. Evoluímos, sim, mas evoluímos imitando os homens, e eu pergunto: a que preço? Quando olho à minha volta e vejo esta multiplicidade de mulheres, lindas, feias, mais ou menos inteligentes; reparo igualmente noutra coisa: a desigualdade dos sexos. Hoje, para se ser mulher de sucesso, e quando digo sucesso, não me refiro apenas à condição profissional, mas igualmente à condição pessoal, do relacionamento amoroso, equilibrado e são; reparo que é preciso ser-se capaz de desenvolver muitas facetas, possuir muitas qualidades e habilidades que vão desde a astúcia à sensualidade passando pela capacidade de encaixe à capacidade de decisão na hora "h". Uma mulher não pode ser apenas boa na cama, mas terá de ter bons argumentos no dia-a-dia. Terá de ser sexy, sem ser ordinária; terá de ser mãe, sem ser demasiado maternal; terá de saber cuidar da casa, sem nunca se dedicar em absoluto como se fosse a empregada de casa; terá de se saber cuidar, mesmo sem grandes recursos; terá de saber subir a uma árvore, sem nunca estremecer ou temer a queda. Terá de usar (sempre) make-up nas ocasiões especiais; terá de ser (sempre) elegante, com ou sem quilos a mais; terá de saber seduzir com argumentos sem (nunca) descuidar a lingerie. Resumindo, terá de saber encontrar o perfeito equilíbrio entre o glamour e a sedução, resguardando-se na sua redoma de vidro, sem nunca deixar de alimentar, amiúde, o interesse do olhar do outro sobre si. A mulher do século XXI é aquele misto de desejo e de repulsa que aguça o apetite sem nunca sacear a fome. A mulher do século XXI "não é" aquela que se recusa a chorar, mas "é" aquela que chora em silêncio, escondendo lágrimas e sentimentos, abafando a dor e fingindo uma paz que ela nem sempre possuiu. A mulher de sucesso do Século XXI será aquela que terá aprendido a lutar como um homem sem nunca ter-se tornado num. E isto tem um preço, sim, um preço: o preço da solidão nesta guerra maioritariamente travada e dominada pelos homens. Na verdade, a diferença entre elas e eles é apenas uma diferença de oportunidades e de recursos que fazem toda a diferença num percurso mais tortuoso para elas do que para eles numa vida que se quer igualmente feliz para todos. E eu pergunto: será isto evolução? será isto a (tal) revolução dos sexos?

Next stop




Próxima paragem no meu roteiro "Pousadas de Portugal": Valença do Minho, pousada de Charme S.Teotónio. Check and (will be) done (in October)!

Believe it or not!


Esta foi a minha cara quando recebi hoje dois convites para participar em eventos muito especiais, sendo um deles em Bruxelas - para variar..não me vou livrar desta cidade, está visto - em que estarão presentes altos representantes políticos da Europa sentados à volta de uma mesa (por sinal) redonda e eu lá...lado a lado, na amena cavaqueira com eles.
No one would believe it. Not even me....[fuck!]
ps: basicamente, em Outubro tenho de voltar a pôr cá os pés por uns dias. ok. tudo bem...não é sacrifício algum.

1 de setembro de 2010

Tão fofo





Hoje fui comprar uma lembrança para uma colega que está grávida e adorei ver coisinhass para bébés. De facto, inventam cada uma....tudo tão fofo. Tenho para mim que se um dia tiver um filho, será a desgraça total. A minha perdição.

Post completamente "fashion"


Hoje perdi-me um pouco por entre as lojas e fiquei rendida à nova colecção da Massimo Dutti. Não há nada a dizer. É linda e era tipa para andar de pijama da marca na rua. É tudo feito com tão bom gosto que até dói. Os italianos têm mesmo jeito para a coisa. Há que reconhecer.

Today's words


Ser eu. Acima de tudo.