31 de dezembro de 2010

Today



Is the perfect day to make wishes.

30 de dezembro de 2010

Nota Mental para 2011



Não se esqueçam de se apaixonar pela vida. Hoje e sempre. No matter what.

2011

2011 ano feio por sinal. Não gosto de anos ímpares. Parecem imperfeitos só por si. Por outro lado, a vida já me ensinou que os caminhos mais feios são porventura os caminhos mais rectos e certeiros. Ou seja, nem tudo que luz é ouro e nem tudo que parece é. Portanto, eu só desejo que este ano seja um ano de fechamento de um dos ciclos mais dificeis da minha vida. Que seja um ano de plena realização profissional e pessoal, o fim de muita coisa e o início de muitas outras. Que seja um ano feito de continuidades e de mudanças. Neste ano quero é colher um pouco daquilo que semeei nos últimos anos, com muita paciência e perseverança. Esse é o meu desejo, desejo esse que estendo a todos que por cá passam.

29 de dezembro de 2010

Silêncio

Momentos de introspecção vividos a sós, de mim para mim. Nesses momentos, não deixo entrar ninguém, nem "tu" entras. Não deixo. No meu mundo mais íntimo onde eu preciso de me reencontrar, só há espaço para um, e esse "um" sou eu. Momentos de silêncio profundo, onde as grandes decisões são alicerçadas, reflectidas, ponderadas com o sentimento inteligente de quem busca credibilidade sem descurar a responsabilidade. Momentos de viragem, do tudo ou nada, onde busco a minha verdade para a partilha com os outros. Nesses momentos, quero estar comigo a sós. As minhas dores mais profundas não são partilhadas. Nelas busco e encontro a força que necessito para (re)nascer.

28 de dezembro de 2010

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"(...)à medida que recuperares o teu sonho, o medo desaparecerá. O sonho é um espantalho dos medos muito eficaz."
In "A cor dos Sonhos", Josep López Romero

Se eu pudesse escolher, seria assim


Queria manter-te, assim, em estado puro, longe de tudo aquilo que corrói a espontaneidade do sentimento. Queria manter-te longe da vida social, banal e inerte. Queria que fosses sempre assim, a minha estrela de cinema e eu na plateia, em silêncio e no escuro, observando cada gesto teu, aplaudindo, sorrindo e levitando para (bem) longe daquele olhar. Queria manter-te apenas para mim, guardar-te como se guarda um segredo, bem lá no fundo de um tesouro perdido num lugar sem nome. Queria manter-te só meu, para sempre, no meu ninho, no anonimato do meu amor. Odeio pensar que terei de te colocar um rótulo "social", seguramente redutor e potencialmente mortífero. Quando isso acontecer, o nosso amor passará a existir para além do sentimento, ele será feito "coisa". O nosso amor terá sido colocado numa moldura social para que todos possam ver, identificar e nomear. Passaremos a existir para além do sentimento que nos une, o essencial passará (eventualmente) para segundo plano. O nosso amor ganhará uma existência social, ali, ao lado (e por vezes longe) da sua existência essencial. Mas eu, eu queria guardar-te apenas dentro de mim, bem ao lado do meu sentimento por ti, num tempo fora do tempo, num momento sem fim. Serias só tu e eu. Se eu pudesse escolher, seria assim.

Inspiração versus vocação


A minha fonte de inspiração, eu já a encontrei. Agora a minha vocação, essa não. Ainda não sei bem qual será a minha verdadeira vocação na vida, mas gostava de saber. Muito.

23 de dezembro de 2010

Feliz Natal


Feliz Natal a todos.

16 de dezembro de 2010

So this is Christmas


Dizem por aí que é Natal. Não decorei nada em casa. Coloquei apenas umas figuras representativas da Sagrada Família com o menino Jesus lá bem no centro. Tratam-se de uns bonecos em tamanho miniatura que me custaram 4 euros e que eu própria pintei. Bem ou mal, pouco importa. O essencial da mensagem está lá. De resto, a minha casa está isenta de apetrechos natalícios. Não tenho tempo para estar em casa, e quando estou, limito-me às areas estratégicas do escritório e do quarto, portanto qual o interesse em enfeitar a casa? Apesar de tudo, a partir de amanhã quero interiorizar o espírito natalício que, esse sim, ornamenta a minha "casa" por dentro, todos os dias da minha vida.

10 de dezembro de 2010

Me, Myself and I


O caminho é meu e de mais ninguém. E hoje depois das aulas, estou oficialmente de fim-de-semana. Santiago de Compostela, cá vou eu!

9 de dezembro de 2010

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Desde que cá cheguei, tive dois meses e pouco de trabalho árduo, 7 dias por semana, com um horário com paragens destinadas apenas para comer e para ir ao ginásio. Senti-me ao longo destes dois meses um verme em busca de fruta fresca em pleno inverno. Tanto andei que dei por mim exausta, desmotivada, direi mesmo triste. Esta semana tive de parar um pouco. Aproveitei os feriados para respirar fundo e tive um fim-de-semana para olhar em meu redor. Este fim-de-semana terei outro. Hoje sinto-me melhor, com mais força e pronta para mais uma rodada porque motivos para continuar não me faltam e a acção vem já de seguida. A isto eu chamo motivação (motivo+acção). Quando acabar isto, rapto uma pessoa e tiro umas férias mais que merecidas.

2 de dezembro de 2010

Curiosidade nº 1

O mundo do ensino é um mundo fascinante. Não me refiro aos meus queridos colegas e ao ambiente cão que se vive nos corredores. Não, refiro-me aos alunos/as. Não consigo gerar ódios mesmo depois de ter reprovado mais de metade de uma turma. Os alunos espantam-me porque quando tratados como gente de bem, ou seja, quando tratados com frontalidade e generosidade, eles são os primeiros a reconhecer as suas falhas e erros, e na volta, voltam à carga porque querem evoluir e serem melhores. Basicamente querem jogar limpo comigo e acima de tudo consigo mesmos e com o seu futuro. Estou espantada. Belisquem-me.
ps: tb dei excelentes notas. uma minoria, certo, mas dei.

W-o-R-k



E depois de ter enclausurado, leia-se domado e transcrito, as sábias palavras dos meus monstrinhos, leia-se entrevistados, em 160 páginas, aliás bem sofridas, é tempo de pegar na (minha) pena e dar voz à (minha) verdade.

E passados dois meses.....


Continuo a achar que regressar a casa foi o melhor que me aconteceu nesta fase da minha vida. Tive um pequeno mês de adaptação que se revelou mais complicado pelo facto de ter de gerir várias tarefas ao mesmo tempo e num curto espaço de tempo, mas um mês foi mais que suficiente para aprender a gerir esta maré de emoções fortes. A descoberta do mundo lá fora é fabulosa, o contacto directo e constante com a novidade é estimulante e agradável. Contudo não faltaram os momentos de extrema solidão, os dias (excessivamente) longos passados a sós, em tête à tête comigo mesmo e mais ninguém. Esses dias, não os esqueci. Ainda não me esqueci dessa dor lacinante que, vezes sem conta, amaciei com a palavra "amor" . Agora de regresso, sinto que fiz falta, que a minha ausência fez-se notar e que fui certamente lembrada e relembrada com muito amor e com muito carinho; porventura naqueles momentos em que eu também "chorava" silenciosamente do outro lado de lá. Volvidos dois meses sobre o meu regresso, ainda não me cansei de acordar todos os dias com o brilho deste sol tão português, tão nosso, mergulhada no frio que aprendi a não temer, e com todos aqueles que amo, agora bem perto de mim. É bom demais. O mundo lá fora há de me fazer falta, mas não para já. Tudo a seu tempo. O "meu mundo" é demasiado pequeno e precioso para me (voltar a ) perder num mundo demasiado grande e impessoal.