30 de abril de 2010

Porque as saudades apertam


Ando insuportável, irritadiça porque me fazes falta. E porque as saudades já são muitas.

E amanhã


Amanhã é dia de fazer a mala. O dia vai passar a correr e ainda bem. Domingo: casa.

Cansada



É assim que me sinto e isto não pode ser. Afinal, acho que estou mesmo a ficar velha...

Once Upon a Time


Once upon a time, it was Friday.

29 de abril de 2010

Private joke #2


hummmmmm............


Saudades do verão, do sol, da praia, de um almoço à beira mar, de um peixe fresquinho! hummmm....está quase.....

O cerne da questão



O grande problema é mesmo este.
Perdoar, até dizemos que perdoamos, mas nunca esquecemos, ou seja, no fundo, no fundo, não perdoamos.
Para perdoar é preciso esquecer. Não no sentido de apagar, mas no sentido de arrumar: colocar "aquele episódio" numa prateleira, dentro de nós, convictos de que já não se trata de uma ferida, mas sim, apenas e tão somente de uma cicatriz.

28 de abril de 2010

Less is (always) More


Há poucas pessoas que têm a capacidade de me desarmar (muito modesta...fosca-se), mas há aquelas que conseguem e conseguem fazê-lo utilizando uma arma poderosa: a simplicidade. Quando falo de simplicidade, falo de simplicidade genuína, quase que grosseira, aquela que brota de dentro, que vai para além de uma aparência descuidada, tosca, isenta de requinte, mas o brilho está lá, o sumo, o âmago da coisa está lá e brilha por entre uma roupagem mal amanhada.
Essas são as poucas pessoas que ainda têm a capacidade de me espantar e hoje fui espantada.
Porque na vida, "Less is More", sempre.

27 de abril de 2010

Saudades


Saudades da praia, do sol, do calor, e do cheiro a maresia....e de algo mais....

26 de abril de 2010

Ora.....


4 meses fora de casa, e a neura bate e com força. Nada tem piada. Tudo está fora do sítio e a paciência esgota-se. E nada nem ninguém me aguenta. Reconheço. Tenho plena consciência. Só peço uma coisa: que me deixem no meu canto.

Ora bem...Segunda...

Por mim, passava já a Sexta...

25 de abril de 2010

Almost there


A place called "home".

Porque....


Por vezes é preciso fazer isto: romper os limites, as prisões e ousar enfrentar um mundo desconhecido para se ser livre.

Today's mood


Butterfly, why don't you fly?


Your name is “Butterfly”.
You weren’t born as one but life made you one.
Your heart is strong but your harms are strengthless.
Your dreams make you fly but your wings are too tight.
By day, you whisper words of hope.
By night, you surrender and wipe tears of sorrow.
Soon you will learn to fly and we all be there to testify.
You know that it is time for you to fly!
So, Butterfly, why don’t you fly?
Don’t be afraid.
Just give yourself to life and fly.


Parabéns A.
Que os "entas" te tragam o (teu) voo para a felicidade.

24 de abril de 2010

Frango Assado, Batata frita e Sumol! What else???


Hoje tive um dia inesperado.
Hoje almocei numa esplanada com pessoas amigas. Até aqui tudo normal. O lado inesperado prende-se com o facto da esplanada ser portuguesa e de lá se ter servido 1/2 frango assado na brasa (como já não comia há mais de um ano) acompanhado por batata frita e o todo ter sido regado por um rico Sumol de ananás (que parola), ícone da minha juventude (tardia)!
Isto foi melhor que comer num restaurante 5 estrelas do melhor chefe francês! oh oh!
Há coisas tão simples que nos provocam sorrisos tão rasgados. Da-se!

Constatação #13


23 de abril de 2010

Sonhos


Porque há sonhos que acalentamos com muito ardor e carinho.
Sonhos que colocamos numa redoma de vidro, protegidos do pó, do vento, do sol e da chuva.
Sonhos que protegemos do envelhecimento do tempo, que mergulhamos em formol para que não morram nunca, pelo menos não até ao dia em que os pudermos realizar na vida real.
Há sonhos assim que eu guardo dentro de mim, acolchoados pela minha alma, adormecidos pelo meu ansejo de os agarrar,um dia, com as minhas duas mãos.
Até lá, esses sonhos são apenas fogo e água dentro de mim, que ora ardem, ora choram, relembrando apenas a saudade, aquela, que eu ainda não conheci.

22 de abril de 2010

Hoje queria....isto


....


Hoje acordei cedo. Queria dormir muito mas não consigo. Ficar na cama para além das 9h é para mim tortura, nem que esteja cansada. Simplesmente não dá.
Dói-me o corpo todo como se me tivesse passado um comboio por cima. Mesmo assim, estou ko mas muito ok por dentro. E quanto às dores do corpo, logo vou ali ao ginásio apanhar uma coça que entra tudo no sítio.

21 de abril de 2010

E foi assim...

Hoje foi um dia especial para mim, um dia longamente esperado ou antes nunca imaginado mas hoje tornado realidade. O caminho até aqui foi longo, muito longo, com muitas curvas e contra-curvas, mas sinto que consegui chegar onde eu tanto queria.
O caminho ainda não terminou, mas hoje, sei o quanto palmilhei, e o quanto tu me apoiaste.
Tu, aí, minha alma gémea, fizeste toda a diferença nesta caminhada: do fracasso construí o meu sucesso porque estiveste sempre aqui ao meu lado e do meu lado. Acreditaste sempre em mim, mesmo quando eu não acreditava.
Ontem dormi 5 horas, hoje irei dormir as horas da tranquilidade.

20 de abril de 2010

Sendo assim...

Dado que o espaço aéreo reabriu hoje, poderei dizer que daqui por 14 dias estarei em Portugal.
Assim espero....A ver vamos se o "menino" vulcão não se lembra de deitar "a papa" cá para fora, mais uma vez.

19 de abril de 2010

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Se me apanho em Portugal, eu nem vou acreditar.
Basicamente, o mais importante é poder lá chegar porque estou a precisar, muito, com urgência.
Estou a começar a bater mal da cabeça e isto é só uma nota. Quatro meses sem ver a luz do sol, a cor do mar, e o sorriso dos meus sobrinhos. Raios.
Saudades do meu país.
ps:isto de ligar a tv, e de ver o Malato de óculos, é assim um choque. Passa-me aquela sensação de viver...longe de casa.

18 de abril de 2010

Domingo



Aqui está um dia de sol lindíssimo, nada de nuvens. Enfim, um dia excelente para se trabalhar...ou não...

17 de abril de 2010

16 de abril de 2010

Para ti, MJ


Parabéns pelo novo dia que hoje (re)nasce para ti.
Porque a vida não é um longo rio tranquilo, mas porque há sempre razões para sorrir mesmo perdidos no meio da selva.
Que os balões coloridos sejam os pequenos sinais de novos sonhos, de novas metas que irás atingir neste percurso tortuoso que é a tua vida.
Feliz Aniversário.
Celebra a vida porque ela (re)nasce todos os dias para ti. Todos os dias.

Não sei se já vos disse


Não sei se já vos disse isto, mas hoje, tenho a certeza que Deus escreve por linhas tortas.
Hoje, sei que Ele nunca, mas nunca me abandonou. Hoje eu sei.
E porque a magia acontece mesmo, quando menos esperamos, depois de muita dor.

Morning News


Ora vamos lá pôr os pontos nos "is". Para sossegar as dúvidas de alguns e algumas, eu, do alto dos meus....anos (acham que eu iria revelar a minha rica idade???ah!), nunca disse nem nunca direi que desejo, pretendo, ou adorava ficar em Bruxelas! Oh meus amigos, só se fosse maluca da cabeça e me tivessem feito uma lavagem ao cérebro, o que eu acho difícil!
Eu, apesar de conhecer novas paragens, não trocaria nunca, o meu país que é Portugal e a minha cidade que é Braga, os meus amigos/ família, e muito menos o meu namorado que está em Portugal, por nada nem ninguém que cá morasse ou estivesse na Bélgica ou na conchichina.
Portugal é o meu país de eleição e pode vir o papa ou o Obama que isso não irá mudar nunca.
Portanto, eu apenas estou a tentar sobreviver longe de casa, com algum conforto e bem-estar pessoal, tirando partido do que posso por estas bandas. Nada mais.
Perguntar-me-ão se aprendi algo? aprendi. Foi fácil? não, de todo. Se estou arrependida de ter cá vndo? não. Mas já pensei em fazer as malas de volta? sim, nos primeiros meses de cá estar (não para regressar porque isso seria loucura e suicídio, mas para arejar).
Viver fora de casa é duro, dfícil e complicado. Procurar casa, mobilar casa, sem carro, sem conhecer ninguém, assim do nada é dureza. Integrar-se numa instituição de ensino com alguma fama (enfim), é f*%&#o. Viver sozinha num país estrangeiro longe de casa, onde o tempo é uma merda e onde as pessoas são a antítese da simpatia é duro, para não dizer por vezes, desesperante.
É preciso ter muita vontade, muito desejo, muita força e sobretudo alguém que do outro lado nos ajude a superar isto tudo, leia-se namorado.
Resumindo, eu vou e quero regressar a Portugal e será já em finais de Setembro, para grande alegria minha. Ponto.
Porque tenho uma vida pessoal em suspenso há 3 anos e porque não sou de ferro. Porque tenho saudades da minha casa (minha mesmo), dos meus sobrinhos, da minha mãe, família em geral e claro do meu namorado. Estes 3 anos não foram nada fáceis, mas tb não me apetece chorar as minhas dores aqui. Apetece-me mas é pôr aquilo que me anima e me ajuda e ir em frente. Olhar para o lado mais positivo da coisa, senão teria morrido ou teria ido embora há muito.
Se vou ter saudades de Bruxelas? vou. Dos amigos que cá deixo? vou. Do apartamento que cá deixo? vou. Se vou ter saudades dos Belgas? não.
Mas isso não é nada comparado com aquilo que vou recuperar, que para mim é tudo.
Não tenho pena do que irei deixar para trás, pois foi um tempo, uma circunstância da minha vida, apenas.

15 de abril de 2010

Brussels, here I am


Hoje sinto-me de palitinhos nos olhos, ainda não recuperada da viagem, cansada, com dores nas costas, nos braços de puxar mais de 30 kilos num percurso ainda longo, com um paper a ter de sair do forno daqui a....5 dias, mas estou como se estivesse no céu.
Nunca pensei dizer isto, mas foi uma alegria voltar a Bruxelas, nunca pensei dizer isto, mas adoro esta cidade (não tanto os Belgas...).
Nunca pensei dizer isto mas eu descobri que gosto de cidades grandes (médias, vá lá), com faits divers todos os dias, e com muita vida, sem dúvida alguma.
Acho que vou deixar aqui uma pequena raíz, pois sei que a minha "cara metade" não se importa, até apoia. Agora vou ali ver as novidades da cidade, e só depois, irei mergulhar no tal paper, e claro, fim de semana, já era, como deu para perceber (fosca-se).

nota: dormi uma noite em silêncio ao fim de 80 dias de tortura em Edinburgo.

13 de abril de 2010

Agora sim. É desta


Pois bem. Agora é a valer. Amanhã de manhã parto em busca de outras margens.
Valeu a pena cá vir, descobri coisas novas, tive tempo para descobrir, admirar e apreciar a cidade. Senti de perto o que é ser Escocês, vi de perto o que é a Escócia.
Valeu a pena o esforço e vou daqui com a sensação de missão cumprida.
"See you later Edinburgh", como dizem cá.

12 de abril de 2010

Monstro das Bolachas


Ontem descobri um grande defeito em mim, daqueles que nunca pensei ter e tenho.
Hoje sinto-me que nem o "monstro das bolachas", tirando a referência às bolachas.
Descobri este lapso da minha personalidade sozinha, em silêncio, equacionando factos da maior importância na minha vida.
Há coisas que levam anos a dar de si e ontem foi o meu dia.
Dia de fossa, assim vos digo, mas porventura um dia de suma importância.
Pois bem, não sou perfeita, isso eu já sabia, mas este defeito, isso é que nunca pensei.
A vida é uma descoberta. E se calhar ainda bem que assim é.

ps: não vou revelar qual é esse defeito, senão passam a odiar-me e isso eu não quero porque sou boa pessoa.

11 de abril de 2010

Constatação #11


Afinal, quer-me parecer que a Primavera sempre chegou.

"Faz-me acreditar que é possível"


Hoje fiquei presa a esta frase: "Faz-me acreditar que é possível".
Muitas vezes dizemos e escrevemos coisas quase que a (des)propósito dos outros, sem termos a real noção de que aquelas frases (suicidas) revelam tanto de nós e do que vai (ou não) cá dentro.
Quando sofremos um golpe amoroso, rapidamente achamos que o ultrapassamos, e, que na vida, os desafios são "favas contadas", mas volvido algum tempo, apercebemo-nos de que afinal não é bem assim.
Na verdade, aquilo que acontece é que deixámos de acreditar, e ficamos à espera que alguém nos venha convencer de que vale a pena (voltar a) acreditar.
Vibramos com o desfecho feliz dos outros, mas ficamos na nossa "zona de conforto".
Não arriscamos porque não soubemos esquecer a dor: ficamos presos ao passado que correu mal, muito mal.
Sorrimos, ficamos até felizes pelos outros, mas ficamos na "nossa", esperando apaticamente que alguém nos venha convencer de que é possível acreditar. Esperamos que o esforço venha de fora e nunca de dentro. Se calhar, desistimos de procurar a felicidade porque tememos não a encontrar.
Passamos a viver a vida pela metade porque tememos que a outra metade não seja bem aquilo que sempre desejamos. Julgamos sem ter experimentado e, paulatinamente, vamos matando a esperança que sempre habitou em nós.
No fundo, acho que nos refugiamos naquela história do virtuoso principe encantado que, como todos nós sabemos, não existe e não existirá nunca.

10 de abril de 2010

E pronto

Ora pronto. Cá estamos nós, leia-se eu, quase de malas aviadas de Edinburgo em direcção a Bruxelas. Regresso ao ponto de partida. A minha estadia por cá foi boa, adorei conhecer a cidade, mas sei que dentro em breve estarei novamente de regresso.
E pronto, eu nunca pensei dizer isto, mas estou com saudades de Bruxelas. Sinto-me muito mais em casa lá do que aqui. Essa é que é essa...Se algum dia eu imaginei que iria dizer isto, hein? Tou mesmo a ficar louca de todo. Está visto.

Ora vamos lá pôr o dedo na (minha) ferida



Estes últimos dias, dei por mim a passear por alguns blogs femininos e deparei-me com imensos comentários no que toca a roupas, sapatos e afins.
Vão aparecendo comentários sobre o estilo X da actriz Y, o comentário sobre a moda dos calções, dos sapatos XPTO, da mala Louis Vitton a afins e todas tratam a roupa e os seus respectivos acessórios como se fossem elementos essenciais à sua vivência diária como mulher. Quando vejo aquilo, confesso que fico preocupada, não com elas, pois elas (a maior parte, pois nem sempre gosto das sugestões todas) até têm bom gosto, mas fico preocupada comigo! Ah pois!
É que gosto de ver roupa, aprecio roupa, posso tecer um ou outro comentário sobre roupa, mas muito sinceramente vivo bem sem ela. Não preciso disso como do pão para a boca. Então sapatos, muito menos!
E eu pergunto-me se isto não será preocupante? Para dizer a verdade, eu usei apenas 2 pares de botas neste inverno todo e acho que ainda me sobraram; usei 3 pares de calças, e umas 5 blusas que alterno com a combinação devida de cores. Mas a coisa fica por aqui mesmo. Casacos? usei 2. Isto é preocupante, não é?
È verdade que estive fora de casa, e portanto tive de limitar o meu guarda-roupa, mas a verdade é que não senti falta de nada. Gosto de ver roupas bonitas, sapatos bonitos e até poderia comprá-los, mas não sinto aquela necessidade absoluta de o fazer. Tanto é que não o faço. Ponto.
Bolsas. Adoro bolsas e fui educada a gostar de bolsas, de qualidade, de pele, com renome pois o meu pai era designer de bolsas para senhora e confeccionava bolsas de pele, viaja pela Europa e sabia o que era bom. Eu coleccionei durante mais de 15 anos bolsas de todo o tipo e feitio mas se usava 2 por ano, era muito.
E eu pergunto-me: devo ter um problema? Não? Começo a achar que sim. Acho que não vim programada para ser mulher, será?
Bem, posto isto, apesar de tudo, se me pedirem a minha opinião sobre roupas, eu sei dá-la. Sei o que é bom e bonito. Raramente vou em modas (isto para não parecer mal dizer nunca), e compro o que me fica bem, seja caro ou barato. Para mim, o essencial é sentir-me bem com aquilo que visto. Não compro quantidades, mas procuro comprar qualidade e bom gosto. Contento-me sempre com o último par de botas de cor castanha que comprei e não irei nunca atrás de outro par, quiça mais bonito, só porque "preciso".
Quem me dera ter herdado a costela de Eva, pois acho que fiquei com as costelas todas do gajo. É preciso ter sorte.
nota: eu sou mais cremes, cremes é lá comigo. Cremes e lenços/cachecois. Melhor isso que nada, certo?

9 de abril de 2010

Friday Night Mood


Assim, simplesmente e mais nada. Silêncio. Paz.

Sexta!

É Sexta, que bom, maravilha. Tenho dois dias pela frente para...dormir? Oh que oui! Volto cá com mais filosofias assim que tiver roncado o suficiente para repôr os meus neurónios em modo "on". Deal? deal.

8 de abril de 2010

Recado



Deixo aqui este recado a quem quiser entendê-lo.

7 de abril de 2010

6 de abril de 2010

Dor Emocional


Quando passamos por momentos de dor intensa e profunda, fica aquilo a que vulgarmente chamamos de “ferida”.
Esta ferida está lá porque algo nos atingiu por dentro e sangrou.
Intuitivamente, lambemos essa ferida, damos-lhe atenção.
Procuramos conhecer "o estado" da ferida de modo a identificar correctamente o produto desinfectante a utilizar e para saber a que profundidade descer para que o pus ou a infecção fique definitivamente sanada.
Na verdade, fazemos tudo isto de modo instintivo e mecânico porque foi assim que nos ensinaram e porque uma ferida numa pele sã é uma banalidade.
Por outro lado, temos perfeita consciência de que queremos que a ferida sare. Queremos que uma nova pele nasça no seu lugar, para que ninguém se aperceba que, um dia, uma ferida ali se alojou.
Todo este processo é relativamente simples quando se trata de uma dor física.
O desafio é bem mais audacioso quando se trata de uma dor emocional. Nessas alturas fazemos o processo contrário: alimentamos a ferida, escondemo-la para que ninguém note que ela existe. Convencemos os outros e a nós mesmos de que não estamos em sofrimento. Fingimos uma sanidade mental, que desconhecemos, e um equilíbrio emocional que nunca saboreamos:tudo isto para o bem da sociedade, poupando os outros e agredindo-nos a nós.
Fingimos um sorriso, uma boa disposição, mostramos uma força que não existe verdadeiramente e no final, chegados a casa, voltamo-nos para a dor, cavamos mais um pouco na ferida, mexemos lá com os pensamentos sujos e infectos.
Entramos neste ciclo vicioso sem nunca limpar a ferida, sem nunca enfrentar o cheiro do pus que teme em crescer porque o alimentamos pela força do pensamento.
Fazemos tudo isto porque nunca ninguém nos ensinou a lidar com a dor emocional como quem lida com a dor física: de frente e com naturalidade.
As “feridas emocionais” constituem hoje um estigma social porque “amar” é cada vez mais um acto de “auto-beatificação” com que os pobres de espírito alimentam a sua alma sem nunca dar nada em troca, mas apontando sempre do dedo para a ferida do lado.

Um retrato com sentido


Para ti, quero ser um esboço sui generis, um somatório de traços com sentido.
Quero ser uma imagem, uma recordação com cheiro e sabor.
Quero ser única dentro da vulgaridade, a combinação perfeita dentro da banalidade humana.
Quero ser um rosto com um sorriso, umas bochechas proeminentes, un nariz bem desenhado, os contornos de uns lábios definidos que saberás identificar ao longe, de ohos fechados.
Para ti, quero ser um retrato com significado.
Aquele retrato que saberás recordar, sempre que a saudade apelar.

Yes, you would



Eu sei que sim, tu serias capaz disto e de muito mais.

Private Joke


Ora muito bem. Aqui vai uma piada que me agrada (muito).

ps: note-se que não sou ainda um queijo

Capítulo de um Livro



Se a vida fosse um livro, serias o meu último capítulo, aquele que eu quereria ler apressadamente, de uma só vez, tropeçando em palavras, saltando parágrafos inteiros, de modo a encontrar em ti as respostas a todas as minhas dúvidas, ansiedades e questões existenciais.
Mas como a vida não é um livro que possamos manipular a nosso belo prazer, e porque o último capítulo nem sempre é o melhor capítulo a ser lido, sobretudo quando não se está preparado para entendê-lo, foste e és o capítulo que vem apenas a meio desta história que ainda não terminou.
Foste tu quem me deu amor quando ainda vivenciava o desamor.
Foste tu quem me deu colo quando ainda chorava pelo desfecho desconcertante dos primeiros capítulos.
Foste tu quem me mostrou o caminho da partilha, por entre voltas e reviravoltas dos episódios da vida.
Foste tu quem me ensinou a esperar pelo momento certo e quem me ajudou a entender o porquê do tempo.
Penso que foste e és o capítulo certo no momento certo deste livro que é a minha vida, e fico feliz por poder escrever, agora, contigo, alguns dos capítulos desta história que também é a nossa.

Yes, we can


Yes, we can.

1 de abril de 2010

Boa Páscoa


Hoje

Hoje o dia nasceu cheio de sol, frio, mas com muito sol e um céu limpo, como eu gosto.
Hoje decretei 5 dias de férias. Começa agora.
Cá vou eu à descoberta da Escócia, once more.