16 de maio de 2010

Os cromos da minha vida



Eu já me tinha aqui manifestado sobre os cromos da net...aqueles que flutuam por entre as nossas casas cibernautas, pensando que são bem-vindos, sem nunca terem noção de que não o são. Refiro-me pois aos "nossos amigos" da net que brotam do nada e que se auto-intitulam de "amigos íntimos".
Mas pior que cromo na net é mesmo cromo na vida real porque estes conseguem adquirir uma dimensão bem visível e palpável (salvo seja). Pois bem, hoje tenho-vos a dizer que tenho uns cromos de estimação, assim bem perto da minha casa, e bem no interior do supermecado onde me abasteço. O hilariante da coisa é mesmo que estes cromos são meninos na casa dos 20-22 anos (sim, putos, leram bem) que se fazem ao piso com uma estratégia típica de puto e com uma técnica de homem em devir. Estão a ver a coisa? Não? então eu explico.
A coisa processa-se da seguinte forma: primeiro fazem uma abordagem à Stalone, bruta e sem nenhum charme. Avistam-me, apertam-me o cerco, grudando-se que nem lapas às prateleiras onde me encontro. Segunda abordagem, autêntico golpe de mestre (ou não): correm para as caixas registadoras, atendem-me com toda a simpatia deste mundo (e a do outro), olham-me de canto, mas com um olhar malandro e profundo e nisto, distraídos que são, esquecem-se de contar a totalidade das minhas compras. Digam lá se não é azar! Se calhar, na volta, é pura inexperiência (oh larila).
Eu, distraída que sou, devo ter passado por estas cenas n vezes sem nunca ter dado por ela. A coisa saltou-me aos olhos no dia em que um deles, certamente num acto de desespero, não me contabilizou 1/3 das compras. Aí a coisa ficou bem clara. E pronto. Andamos nisto há mais de um ano. Hoje lembrei-me deles com "carinho", pois tive direito ao meu "brinde".
Um dia passo-me, mas até lá quem fica a ganhar com isso sou eu...ou talvez não.

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