Eu já me tinha aqui manifestado sobre os cromos da net...aqueles que flutuam por entre as nossas casas cibernautas, pensando que são bem-vindos, sem nunca terem noção de que não o são. Refiro-me pois aos "nossos amigos" da net que brotam do nada e que se auto-intitulam de "amigos íntimos".
Mas pior que cromo na net é mesmo cromo na vida real porque estes conseguem adquirir uma dimensão bem visível e palpável (salvo seja). Pois bem, hoje tenho-vos a dizer que tenho uns cromos de estimação, assim bem perto da minha casa, e bem no interior do supermecado onde me abasteço. O hilariante da coisa é mesmo que estes cromos são meninos na casa dos 20-22 anos (sim, putos, leram bem) que se fazem ao piso com uma estratégia típica de puto e com uma técnica de homem em devir. Estão a ver a coisa? Não? então eu explico.
A coisa processa-se da seguinte forma: primeiro fazem uma abordagem à Stalone, bruta e sem nenhum charme. Avistam-me, apertam-me o cerco, grudando-se que nem lapas às prateleiras onde me encontro. Segunda abordagem, autêntico golpe de mestre (ou não): correm para as caixas registadoras, atendem-me com toda a simpatia deste mundo (e a do outro), olham-me de canto, mas com um olhar malandro e profundo e nisto, distraídos que são, esquecem-se de contar a totalidade das minhas compras. Digam lá se não é azar! Se calhar, na volta, é pura inexperiência (oh larila).
Eu, distraída que sou, devo ter passado por estas cenas n vezes sem nunca ter dado por ela. A coisa saltou-me aos olhos no dia em que um deles, certamente num acto de desespero, não me contabilizou 1/3 das compras. Aí a coisa ficou bem clara. E pronto. Andamos nisto há mais de um ano. Hoje lembrei-me deles com "carinho", pois tive direito ao meu "brinde".
Um dia passo-me, mas até lá quem fica a ganhar com isso sou eu...ou talvez não.
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