20 de maio de 2010

Don't be a Yes Woman

Sempre fui uma pessoa dócil e excessivamente diplomata. De trato fácil e de sorriso nos lábios. Durante muitos anos da minha vida, cedi à pressão e à vontade alheia em nome da harmonia que nunca imperou mais em virtude deste meu acto de generosidade. Durante anos, as pessoas habituaram-se a mim assim, só que um dia, descobri o que era a Selva e mudei. Saí de casa, fiz-me à vida, e nestas minhas deambulações, descobri o Mundo.
Hoje chego à conclusão de que existem pelo menos 3 tipos de pessoas:

1. as que se armam em chicos espertos, ou seja, os furões sem capacidades nem formação mas que se safam sempre;
2. há aquelas pessoas que têm simplesmente sorte;
3. há pessoas que trabalham muito, muito mesmo.
No final, descobri que a combinação perfeita é ter um pouco dos 3, sem nunca ser um tipo-ideal, ou seja, a representação perfeita de nenhum destes 3. Na vida é preciso ser esperto, ter flexibilidade para reagir aos desafios da melhor forma, ter alguma sorte e trabalhar muito.
Hoje não sou mais aquela yes woman dos outros tempos. Hoje não gosto que me tramem. Gosto de prever as jogadas e jogar por antecipação.
Hoje sei que a vida não está para brincadeiras, e quem vai à guerra leva e traz.
Não sou rancorosa, nem má, mas sou seguramente mais prudente e realista.

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