31 de janeiro de 2010

Seria tão bom se....


Seria tão bom se pudessemos carregar na tecla "Esc" e entrar directamente para outra dimensão.
Uma dimensão onde os nossos sonhos fossem reais, com um cheiro bom e uma cor brilhante.
Todos nós vivemos de sonhos e isso faz-nos andar para a frente, mas os sonhos levam o seu tempo e requerem muita persistência.
É preciso saber esperar para que o fruto seja colhido na hora certa, pois fora do seu tempo, o sonho feito fruto não tem o mesmo sabor.
Há dias em que nos desesperamos, em que pensamos que o sonho está ainda muito longe e que nunca o alcanceremos, mas há dias em que ele nos parece tão próximo, ali, ao virar da esquina, olhando para nós, piscando-nos o olho. Então, prosseguimos a nossa caminhada e continuamos a trabalhar para que o nosso sonho se torne realidade.
Eu sonho com o meu regresso a casa depois da missão cumprida, sonho com uma nova vida, com novos desafios, dificuldades, mas com muito amor. Não sei se estarei à altura dos desafios que me esperam, mas isso pouco me importa, pois eles fazem parte do meu sonho.
Sonho em viajar, lá fora e cá dentro, sonho em ler livros por "puro prazer", sonho em ter tempo para a família, para os amigos.
Sonho com um lugar tranquilo, meu, feito nosso, onde possamos carregar as nossas baterias faça chuva ou faça sol, lá fora e dentro.
Sonho com lutas, desilusões, vitórias e derrotas. Sonho com o preto e com o branco, desde que me dêem a escolha de outras cores.
Sonho em nunca perder a esperança e em nunca perder as forças (saúde física e mental) para me manter "viva", sobretudo por dentro mas também por fora, aconteça o que acontecer. Esse é o meu sonho, o maior de todos, porque sem ele, sonhar será uma vã lembrança.

Hoje é um novo dia...


Hoje o sol espreita pela janela. Está frio, mas o dia está sorridente.
O dia voltou a ser calmo, retemperador, depois de ter sido derrubada pela "avalanche hormonal", tipicamente feminina.
Hoje é dia de descanço, temperado por tarefas domésticas, mas sossegado.

30 de janeiro de 2010

Neura & Clda


Hoje é dia "disto" e acho que está tudo dito: F-U-J-A-M!

29 de janeiro de 2010

Adenda


E isto, claro. Continua igual.

E por cá...

Há coisas que não mudam. Continuo...


1. Amante do cappucino (vou ter saudades, muitas).



2. Brincando com o "fogo" na investigação (aquela cabeça é minha).



Dia de tréguas

E hoje, chegada ao fim do dia de Sexta, quero um momento de paz.
Peguei em mim e fui jantar fora, num tête à tête comigo mesma. Num restaurante que adoro, um prato que adoro. Mandei a dieta ao tecto, porque tb mereço, e foi bom, muito bom.
No final um café, nada de sobremesa (porque estava muito satisfeita).
Momentos assim fazem-me bem. Retemperam-me por dentro. Enchem-me a alma.
Foi um excelente aperitivo para mais um fim de semana, com trabalho pelo meio, mas fim de semana.
Desejo a todos/as um excelente fim de semana.

28 de janeiro de 2010

Adoro...


Adoro a "simplicidade".
Adoro a simplicidade do cheiro a lavanda, adoro pessoas cultas que falem com simplicidade e humildade; adoro poemas inventados na hora que saiem de cá de dentro, do fundo da alma; adoro andar descalça na praia; sentir o cheiro a maresia; sujar-me ao cozinhar doces; adoro música suave com sons aveludados; adoro o couscous da minha mãe; adoro o sorriso dos meus sobrinhos; adoro a fidelidade de um cão; adoro o silêncio que se poisa entre nós quando falamos apenas com o olhar; adoro viajar, penetrar no mundo do "outro" para melhor me descobrir.
Adoro observar os pormenores nas pessoas, nas coisas, em tudo na vida, e perceber que é tudo transparente e simples porque todos carregamos uma "alma", um valor intrínseco que mora cá dentro, sejamos coisa ou ser vivo. Tudo tem uma ordem na vida, uma ordem simples, aparentemente complexa.
Adoro tudo que seja simples: "perfeito" na sua "imperfeição". Adoro.

27 de janeiro de 2010

26 de janeiro de 2010

Where has the time gone???????????



Estou tensa, sob pressão, com trabalho até às orelhas (para ser original) e com uma ansiedade que toca o céu.
Muito trabalho, muitas entrevistas, uma viagem marcada para outro sítio para daqui uma semana e o tempo passa a voar.
Já não me lembro de me sentir assim: oprimida e em ansiedade profunda.
Tempo, precisava de tempo...onde anda ele....e os momentos de "escape", de "descompressão" são poucos, muito poucos.
Isto de estar longe de casa nos momentos mais tramados, tem o que se lhe diga.

25 de janeiro de 2010

No bom caminho



"Sismo Tapping"

Comprei este aparelho, usei apenas 3 vezes, e posso dizer que já obtive resultados.
Este sistema pretende "estimular" o tecido sub-cutâneo de modo a "quebrar" as células de gordura acumuladas nas zonas mais rebeldes do corpo, efectivando assim uma melhor drenagem linfática.
Devo reconhecer que este aparelho ajuda na drenagem e na eliminação progressiva da gordura do corpo. É por vezes doloroso, pela intensa vibração que efectua directamente no corpo, mas resulta.
Este sistema é muito próximo das técnicas muito em voga em Portugal, embora este seja muito mais lento, e como tal muito mais saudável.
Este aparelho garante resultados progressivos e apresenta apenas um grande defeito: requer persistência!
PS: quem pretender comprar, não o faça em Portugal, pois, em França, o mesmo aparelho é vendido por quase metade do preço!!!(dá vontade de dizer uma asneira...)

Hoje...


Precisava de um lugar assim.
Retemperar as minhas energias num sítio cheio de sol, de calor, de paz, de silêncio, onde pudesse parar de pensar, parar de falar, parar de correr.
O sol faz-me falta. Muito.
Este corre-corre deixa-me stressada. Precisava de 48 horas num dia.
Gostaria de poder desligar e regressar depois, depois desse tempo de pausa, de pausa total.


24 de janeiro de 2010

Recomendo



Ontem fui ver este filme e adorei!

Não estava nada à espera mas foi um filme cómico, que aborda temas muito sérios de uma forma muito leve e divertida. Adorei. Foi rir do início ao fim num filme onde se aborda a questão do divórcio, os desencontros da vida, os sentimentos confusos de quem passa pelo divórcio. Fala de mulheres independentes, vencedoras na vida, mas sem deixar de serem extremamente femininas e sensíveis,porventura frágeis.

Aborda a questão do envelhecimento, visto com uma maturidade fora de série. Mostra-nos o lado saboroso do envelhecimento, o lado da paz, da tranquilidade, das certezas, de uma idade em que se pode rir e chorar a 100%, sem drama, com naturalidade. Adorei. Mostra a riqueza da vida nas suas várias dimensões e momentos da vida, e isto tudo, com muito humor, muito riso, muita gargalhada.

A Meryl Streep igual a si mesma, capaz de nos espantar com a sua simplicidade, a sua presença, uma interpretação que vem da alma; e um Alec Baldwin muito cómico, charmoso,a assumir o peso da sua idade, com as vantagens e desvantagens que isso implica.
Fabuloso. A ver. Com toda a certeza. Foi uma agradável surpresa.

22 de janeiro de 2010

E não é que é fim de semana???????Dasse!!!!!


E não é que hoje é mesmo fim de semana e nem acredito!!!!

Vou finalmente descansar, atirar-me "pró" sofá, ver tv, ir ao cinema, ir ao ginásio (isto já vou à semana mas pronto, agora vou sem stress), sair com amigos....dasse que eu tb mereço.

Um bom fim de semana a todos!!!!!!!

21 de janeiro de 2010

O amor é um negócio

Hoje compreendi finalmente as motivações "reais" de algumas pessoas próximas quando decidiram (ou melhor calcularam) avançar para uma relação.
Eu ainda acreditava que o amor se movia sobretudo pelo sentimento, pela paixão, pela necessidade de estar na presença do outro, por mais que não seja para sentir o seu calor, um coração a bater, uma palavra amiga, um reconforto, um abraço, mas não. Nada disso. Ou melhor, tudo isso conta, mas para além disso, ou acima disso tudo, o amor é um negócio. Cada vez mais, e quanto mais avançamos na idade, o negócio do amor é outro: é negócio.
Normalmente, nessa altura, a experiência já vai longa, as negas somam-se e a necessidade em fechar um bom negócio pesa e muito na decisão de se arranjar un namorado ou/e marido. Namora-se - isto, os que namoram, porque alguns nem namoram, não há tempo, passa-se logo ao casamento - não por convicção ou por sentimento, mas por "necessidade".
Necessidade de companhia (ter ali um corpo ao nosso lado, nem que não nos diga nada); necessidade de sobrevivência (ter alguém que nos pague as contas caso não possamos) e necessidade de sexo (não amor, sexo, aquela necessidade física mesmo que se traduz num ciclo mensa, quer no homem quer na mulher).
Hoje são poucas, muito poucas, as pessoas que sofrem por amor e que enfrentam tudo e todos por amor, enfim, os que fazem uma escolha. Esta categoria de amor caiu em desuso.
Porquê? Não sei, mas a dureza da vida será uma; a acumulação de frustrações, outra. Hoje finalmente percebi. Mas quem foi o "idiota" ( o tipo que tem boas ideias) que disse que "viver e amar livremente era fácil?". Hein?

A precisar urgentemente

De uma pausa. Ainda bem que amanhã é Sexta.

20 de janeiro de 2010

Agente secreta dos tempos modernos

O meu trabalho é muito interessante: investigação. Até aí banal. Imaginam logo o tipo, tipa neste caso, fechada no seu próprio gabinete, reclusa do seu próprio mundo a dissertar sobre a molécula x que acasala com a molécula y, ocasionando um fenómeno nunca visto. Uauuuuu! Pois. Eu concordo, mas eu não faço nada disso.
Mesmo assim, no meu caso, a coisa fica original quando as minhas curiosidades implicam questões "quentes", estilo questões políticas. Estão a ver? Cool, não? Eh pá, eu acho. Modéstia à parte.
A coisa fica mesmo quente, quente, para não dizer escaldante quando no meio dessas "deambulações" me deparo com altas figuras políticas. Boa! Pois, só que tudo isto supõe um mas, um but, ou mais que um até. Passo a explicar.
É que para chegar a estas figurinhas, tenho de me inspirar em algo de muito poderoso para não desesperar com a dezena de mails que terão de ser enviados para obter, eventualmente, uma resposta positiva. Os mails são filtrados, são questionados e darão, ou não, origem a uma entrevista. Ufa! Respiro fundo (ou não).
Escusado será de dizer que quando chego, por fim, à entrevista, para além de me pedirem a minha identificação e ter de seguir um ritual ridículo para entrar no edifício, sou revistada até aos dentes e despojada de todos os meus bens.
A cereja no topo do bolo acontece mesmo no pós-entrevista quando me pedem total confidencialidade e me dizem claramente, expressamente e enfaticamente que o futuro deles está nas minhas mãos. Esta sensação é top, top mesmo. Cai-me tudo.
Sei que eles exageram quando me dizem uma coisa dessas, mas sei que poderão ter graves problemas profissionais se se vier a saber que foram eles que fizeram aquelas afirmações.Isso sim. Eu sei.
Eu, imersa na minha ardente paixão pela investigação, saio de lá com 1 sorriso, de orelha a orelha, mas com 1 ideia em mente: "e agora, o que faço com isto?".
Enfim. Sem comentários. Só me apetece dizer: "não havia nexexidade".
E viva os 007 dos tempos modernos. Dasse....
Vou dar uma volta...porque Sexta há mais.

Desafio


Respondendo aos desafios da minha querida http://blue2lola.blogspot.com/ aqui vão as minhas respostas às 10 coisas que não me saiem da cabeça:

1. e quando é que esta missão em terras estrangeira termina?
2. e quando é que regresso a casa?
3. e quando é que retomo a "minha vida"?
4. será que vou ser capaz?
5. será que vou chegar a ser quem sou, por dentro e por fora?
6. será que estou finalmente no caminho da estabilidade emocional, material e espiritual?
7. será que ainda vou a tempo de ter a minha família, ser mãe?
8. será que esse é o verdadeiro caminho da felicidade?
9. será que terei sempre as mesmas certezas sobre a vida?
10. será que já passei as contra-curvas todas ou ainda me restam algumas? quais serão?

Enfim, típico de "gaija" que pensa demasiado...lol
Obrigada Gaija pelo desafio.
E agora passo o desafio à minha amiga Teresa, Pensamento em Dia. Sim?

18 de janeiro de 2010

Do you remember?


Lembras-te do dia em que te conheci? Pois eu lembro, e parece que ainda foi ontem. Se até então não acreditava nessas coisas da química e das faíscas no 1º contacto entre duas pessoas, pois eu passei a acreditar. E não era sonho. Foi bem real. Mágico. Simplesmente.
Dizem que essa coisa desaparece com o tempo, pois eu digo que ela se transforma,mas a essência fica lá. A magia fica lá, enquanto se cuidar dela.

Hoje estou assim...


E mai nada!

17 de janeiro de 2010

Pontos nos ii's



Ora vamos lá pôr os pontos nos iis.
Essa coisa da felicidade tem muito que se lhe diga e eu, do alto dos meus...ui ui..muitos anos, sei quanto o $ é importante na vida. Oh lá lá! que oui! mas daí a dizer que até o afecto se compra, isso é que JAMAIS!
Cada um é livre de fazer as suas escolhas na vida, mas que saiba, conscientemente, nas que se mete.
É que esta coisa de sonhar em casar com um "senhor" rico que nos ofereça empregada, viagens (para sítios paradisíacos, daquelas bem longe, chiques com spas), prendas caras (e boas, se faz favor) é bom, é muito bom, mas não me venham dizer que isso é a suprema felicidade!
Porque aquela outra coisa de não haver chama, paixão, friozinho na barriga, e um sorriso estúpido pregado na cara sempre que se houve ou se pronuncia um "AMO-TE"tem o que se lhe diga.
O ideal era ter o 2 em 1, mas por falta de "melhor", o melhor mesmo é apostar no amor e dosear a riqueza material.
Porque eu não acredito, mas não acredito mesmo, que se possa ser feliz casando/namorando com alguém só pelo dinheiro e pelo conforto material. São escolhas, certo, e não condeno quem faça essa escolha, mas a isto eu não chamo felicidade, chamo "comodismo", "sobrevivência", "calculismo", "preguiça"; tudo menos felicidade.

16 de janeiro de 2010

Quem me dera dormir


Quem me dera poder dormir, mas aquele dormir descansado, sem preocupações, sem relógios nem ansiedades.
Talvez amanhã...

15 de janeiro de 2010

Wishes for 2010


Aproveitando esta pausa "Kit Kat" para falar nas minhas belas, fabulosas (or not) resoluções para 2010, passarei a enunciar:

*Resolução nº1: acabar o doutoramento até Dezembro 2010 (até me benzo, se conseguir)
*Resolução nº2: emagrecer 5 kg até Agosto 2010 (portanto, 4 idas ao ginásio por semana, endermologia de 15 em 15 dias, comer melhor, e fazer o SismoTapping dia sim, dia não.)
*Resolução nº3: deixar crescer o cabelo (preciso amarrar as mãos para parar de mexer no cabelo e fechar as portas dos cabeleireiros para deixar de o cortar) cof, cof...
*Resolução nº4: tomar decisões concretas na minha vida pessoal (até vou ao céu se conseguir).

E pronto, incrível como 4 pontinhos, aparentemente sóbrios e levezinhos, podem representar tanto na minha vida.

14 de janeiro de 2010

E amanhã, tenho encontro marcado com este Senhor



Manoel de Oliveira, e acho que vai ser bom, muito bom...mágico, porventura.
8.30 pm em ponto, conferência em "tête-à-tête", seguida da exibição de um filme.
Porque estar fora, tb tem coisas boas, muito boas.

O cúmulo das relações à distância...

É chegar a Portugal a 21 de Dezembro e ter uma colega que me anuncia que se vai divorciar, depois de ter estado com ela, presencialmente em Outubro e estava "tudo bem".
É chegar cá, e tomar conhecimento que uma colega, com quem estive no dia 20 de Dezembro e não tinha namorado, casou hoje.
Isto é cúmulo das relações à distância....em que o essencial fica muitas vezess por dizer.

13 de janeiro de 2010

Porque a perfeição não existe



A "pessoa perfeita" é aquela cujas imperfeições nos complementam.

Felicidade



Felicidade é um estado de espírito que se deve alimentar, quer faça chuva ou sol.
Felicidade é aquela pano de fundo, sempre colorido e luminoso, que nos acompanha, mesmo quando tudo vai mal.
Felicidade é uma dádiva. A dádiva de poder sorrir, sempre.
Felicidade é a sensação de se estar acompanhado, mesmo estando longe.
Felicidade é saber que se ama e que se é correspondido.
Felicidade é ouvir a voz de quem se ama.
Felicidade é acreditar no futuro.
Felicidade é ter amigos.
Felicidade é ser-se recordado, sempre.
Felicidade é ter-te descoberto e ter-te ao meu lado.
Assim sendo, eu sou uma pessoa feliz, apesar dos desafios e insatisfações pessoais e profissionais, que hei de derrubar, um a um.

Basta!



Ando, como direi, "meia lixada" com este meu estado de espírito. Demasiado down, demasiado negro e isto não pode ser! Até a mim me enjoa, quanto mais aos que me rodeiam.
Hoje é dia de dar um murro na mesa e dizer chega.
Portanto, má onda acabou; pessimismo; acabou.
Vou ali buscar um sorriso e volto já! dasse.....
Tenho dito!

12 de janeiro de 2010

Resignação



Porque há sonhos que nos fogem para todo o sempre sem podermos fazer nada contra, e isto, porque a vida não quis que assim fosse. Esse perda não tem nome nem explicação:é "assim". Não há outra explicação senão essa. E isso dá cá um "aperto" no coração, assim bem profundo que nos desarma.

11 de janeiro de 2010

Caminhando



Eu sempre quis trabalhar naquilo que trabalho: investigação. Este trabalho obriga-me a uma atenção constante, sem nunca ter respostas a priori. Não se tem certezas, intui-se. Usa-se a imaginação e o espírito crítico. Juntam-se ideias soltas, aqui e ali, monta-se um puzzle onde algumas peças encaixam à primeira, outras à segunda, e outras nunca.
Se por um lado, é fascinante, por outro, é desesperante.
Procuram-se pistas, algumas certeiras, outras nem tanto.
Estou mortinha por chegar ao fim, mas até lá, é caminhar, caminhar....ler, ler...juntar peças, aqui e ali...e aguardar pelo fim.
PS: quando chegar ao fim desta jornada, quero fazer uma viagem para bem longe, um sítio onde não haja jornais nem televisão; onde se coma com as mãos e onde só se pense em dormir e torrar ao sol...dah-se....

Nota


Eu entendi muito bem.
Preciso ter vontade e agir em conformidade. Esse é o verdadeiro "esforço": a acção. De nada valem os lamentos nem a tristeza.
Eu entendi.

Hoje é um novo dia...



E a vida continua.
Porque é preciso cair lá no fundo, para se reerguer.
Porque há ajustes que é preciso fazer, conscientemente , para mudar para melhor.
Porque errar é humano e nem sempre sabemos lidar com as nossas falhas e imperfeições.
Enfim...hoje o dia tem outra cor, a cor da esperança, que se poderá realizar com muito trabalho.
Portanto, os dados estão lançados.

10 de janeiro de 2010

A luta mais difícil


Porque as lutas mais difíceis são aquelas que travamos com nós próprios e não com os outros.
Essa é a minha maior luta. O meu maior desafio e a minha maior perdição.

A beleza feminina: quo vadis?

A beleza feminina: o que significa? qual o seu valor? como defini-la? que critérios usar para lhe dar um nome, um valor, um significado?
Há muito que me sinto revoltada com essa leitura rápida que se faz das mulheres. Somos todas julgadas pela nossa aparência física e pouco mais. Somos boas, se formos um "avião". Se formos magras, e se vestirmos à Vamp.
Eu sempre fui julgada pela minha aparência demasiado redonda para não dizer gorda.
Sempre me julgaram e avaliaram pela minha insípida forma de vestir. Nunca tive boa auto-estima por isso e hoje sei que isso há de me acompanhar até ao final dos meus dias.
Hei de ser sempre a feia que se esforça a ter graça, a gorda que se mata no ginásio e a plebeia que se estreia sem sucesso na arte de vestir. Sei que sou tudo isso e é assim que me sinto.
E depois perguntam-me porque tenho pouca auto-estima e eu respondo: porque é assim que me olham e é assim que me sinto: feia, a roçar a banalidade. Se sou assim, que seja, mas não é preciso apontar do dedo, pois não? Beleza para mim é muito mais que um físico ou uma roupa, mas sei que sou uma tonta no mundo de gente pragmática e inteligente.
Porque raio não nasci magra e vamp?Talvez tivesse tido melhor sorte.

9 de janeiro de 2010

E "prontos"

E "prontos", cá estamos de novo, no meio do frio, no meio da neve. Longe de casa, mas com muito por fazer. A vida continua. Espírito positivo. Com algumas preocupações, muitas inseguranças no que toca ao meu trabalho de investigação, mas a certeza do amor de mãe, de sobrinhos e claro, o teu.
É isso que me faz andar para a frente, de coração quente, mesmo só e um pouco insegura.
Hoje não estás aqui ao meu lado, não nos podemos enroscar um no outro. Não posso sentir o teu calor, nem ouvir a tua voz rouca, mas tenho-te no coração, nos pensamentos e por isso estou bem.
Fecho os olhos e é como se estivesses aqui, abraçando-me, dando-me ânimo. Sempre.
As nossas memórias preenchem-me por dentro. Sou a espectadora assídua desta história de amor que é a nossa.
Desejo-te uma boa noite...e até já.

8 de janeiro de 2010

Goodbye...

Chegou a hora de partir. Ainda não estou de malas feitas, mas quase.
Amanhã é o início de uma nova etapa. Longe. Outra vez. Hoje está-me a custar. Como sempre.
Desde que me divorciei, e isso foi há séculos, deixei de ter expectativas. Deixei de fazer planos demasiado concretos. E é isso que me tem valido.
Mas hoje ao olhar para o meu sobrinho, ao despedir-me dele, deu-me um nó. Um nó da separação e da vida que deixo para trás, sempre que parto. E vai fazer já 3 anos. 3 anos que tenho a minha vida em suspenso e que aguardo pelo dia do regresso, ou melhor, pelo dia em que poderei voltar a fazer planos...se é que esse dia irá chegar um dia. Nem sei.
Por vezes, lembro-me do tempo em que tudo isso era possível, mas já não sei ao que sabe.
A algo de muito bom, com certeza, mas não sei... não lembro...e nem sei se quero lembrar.

6 de janeiro de 2010

Amar é...

Adorei esta imagem, esta mensagem: o amor é uma amizade ardente.
Amar alguém é ser companheiro, amigo, nos maus e bons momentos, é ser positivo quando o outro não é; é pagar a conta quando o outro não pode; é partilhar a cama, a vida, os sonhos, mas cada um crescendo como indivíduo na sua própria direcção.
Parafraseando o que dizes vezes sem conta: "amar não é olhar um para o outro, mas os dois na mesma direcção."
Amar é sem dúvida ser Amigo. Obrigada por seres meu amigo.


5 de janeiro de 2010

Figuras "Tristes"



Há pessoas que são infelizes. Ponto 1.
Há pessoas que quando são infelizes têm prazer na infelicidade dos outros. Ponto 2.
Há pessoas infelizes que ao tomarem prazer na infelicidade dos outros fazem figuras tristes. Muito tristes. Ponto 3.
Conheço muita gente infeliz que sobrevive cinicamente à custa da infelicidade dos restantes. São uns autênticos palhaços embora gente fina e culta (dizem eles). Ponto 4.
A questão é: como viver, em equilíbrio, e feliz, no meio desta gente que vive à custa da infelicidade alheia? Ponto 5.
Resposta: não sei. Porque atitudes dessas são tão frequentes no meu meio profissional que acabam por me afectar profundamente. Ponto 6.
Fica apenas a esperança de que alguém superior venha a compensar os que sofrem genuinamente e a ensinar os que se aproveitam da infelicidade e dor alheia. Ponto 7.
Só por isto, quem me dera estar já longe. Bem longe. Não tenho, nunca tive nem nunca terei saudades do local onde trabalho. N-E-V-E-R. Ponto 8.

4 de janeiro de 2010

Déficit de ti

Estou a 5 dias de partir novamente e desta vez sei que vou com um déficit enorme de ti. estes dias passaram num abrir e fechar de olhos, tivemos de dividir o tempo por entre trabalho, amigos, familiares, e problemas pessoais de amigos/colegas.
Sinto-me cansada, com as baterias por carregar e sempre com a sensação de que deveria ter feito mais e ter dado mais, aos outros e a ti.
Já já serão mais 2 meses de separação, no mínimo, com uma semana pelo meio e mais 2 meses de separação.
É dose. É muito.
Por vezes, nem sei como aguento, de sorriso nos lábios. Devo ser parva...idiota mesmo.
Enfim....

2 de janeiro de 2010

Impotência


Já vos aconteceu terem alguém na vossa frente que vos confessa um sofrimento profundo e sentirem-se impotentes para estancar aquela ferida aberta? Hoje aconteceu-me isso.
Eu ouvi, dei o meu apoio, tentei desdramatizar, dei a minha opinão, embora pela metade, porque no fundo, sei muito bem qual vai ser o desfecho daquele desgosto, mas sei que aquela pessoa, frágil, não irá aguentar a verdade, pelo menos, agora.
É tramado isto...

1 de janeiro de 2010

A Magia do Afecto


Ontem tive uma experiência nova.
Não se trata seguramente de uma experiência nova para a natureza humana, mas para mim foi.
Pois, mas então que experiência foi essa? Pois eu respondo: ontem fui presenteada pela magia do afecto. Passo a explicar.
Todos nós vivemos em sociedade e somos, desde muito novos, iniciados na aprendizagem da vida em sociedade, e essa aprendizagem passa pela assimilação de conceitos que regem a nossa vida em sociedade, e que nos permite arrumar tudo dentro de caixinhas.
Sendo assim, somos ensinados ou mesmo domesticados a amar o nosso cônjuge para todo o sempre, somos ensinados a confiar apenas no pai, na mãe, no irmão e pouco mais. Na verdade, somos ensinados a respeitar dogmas, sejam eles sociais, religiosos ou científicos.
Em consequência dessa arrumação milimétrica da vida social, todo e qualquer facto social digno desse nome, raciocínio ou sentimento que saia fora desta tabuada social é conotado como sendo probido, pecaminoso, ou mesmo anormal.
Claro que, se a regra da normalidade existe, rapidamente o homem sábio engendrou uma panóplia de explicações, não menos certeiras, para essas mesmas anormalidades. Como tal, quem amar uma pessoa estranha, é porque é carente; quem se divorciar é porque é herege e quem desafiar as leis da ciência é porque é louco. Simples não? O único ponto em comum entre todas estas situações é que os autores dos desvios merecem todos sem excepção a fogueira ou o inferno. Venha o diabo e escolha (já agora).
Ora bem, eu, na minha curta vida, posso dizer que já fui carente, herege e louca: já amei quem não me não era nada, já me divorciei e tenho por hábito desafiar os dogmas da ciência. Não sei se por teimosia, por espírito de contradicção ou por burrice (também tenho de admitir esta hipótese).
Não sei se esta postura faz de mim uma heroína, ou uma pessoa parva, a verdade é que viver à margem da sociedade atrai tanto de admiração como de inveja, ou seja, não é propriamente o céu na terra.
Mas ontem, foi diferente: ontem eu fui a estranha, em terreno hostil, a ser adoptada num simples toque de magia. Ontem eu vivi, experimentei um ambiente onde o afecto existe, simplesmente. Ponto. Chega a ser estranho de tão simples que é.
Ontem fiquei estupefacta porque fui recebida de braços abertos por miúdos, miúdos estes que não me são nada, e que teriam alguma razão para não gostarem de mim.
Foram esses mesmos miúdos que me receberam com toda a educação deste mundo, sem artificialidades ou rodeios. Fizeram-no com total naturalidade e isto porque dentro daquelas cabeças e daqueles corações, não existem dogmas ou regras, mas sim afecto e a linguagem do afecto não conhece preconceito nem cálculo. Limita-se a existir, num puro toque de magia. E a isto eu chamo A-M-O-R.
Saí de lá um pouco atordoada, confesso, mas satisfeita por ter sido presenteada com tamanha oferenda no dia da passagem de ano.
Saí de lá super orgulhosa por saber que ainda há miúdos assim, e pessoas adultas capazes de ensinar essa linguagem a crianças feitas pessoas, mesmo e sobretudo na adversidade.
Ontem tive mesmo uma experiência nova....