5 de março de 2010

Sorry but no...no!


Ontem fui ver o tão falado filme Single Man e devo dizer que o filme é profundo - assim pró profundo de depressivo - e tirando as excelentes interpretações do Colin(zinho), o filme não me convenceu. Mas de todo.
Vi muita gente a elogiar o filme, a dizer maravilhas do mesmo e foi isso que me aguçou a curiosidade e fui. Fui, mas arrependi-me de o ter feito pois achei o filme depressivo, monótono, e pesado, muito pesado.
Reconheço que a história é dramática, fala de uma história de amor entre dois homens pertencendo a faxas etárias diferentes, e provenientes de meios sociais diferentes. Bref, o filme fala de um amor impossível e condenado pela sociedade, sobretudo se nos remetermos para a sociedade norte-americana da década de 60.
Até aqui, tudo bem, mas o filme nao fala apenas disto: fala sobretudo da incapacidade do ser humano (re)encontrar sentido à vida face à morte prematura do amor da sua vida. Fala em instintos suicidas, em perdições, em desatinos mentais. Eh pá! Não.
Eu sei que isso existe e por acaso até sei o que é (sobre) viver a tempestades amorosas e a perdas definitivas de pessoas muito próximas, mas não posso, não quero e não vou elogiar um filme que fala de morte, de dor e de desespero perante a fatalidade da vida, porque simplesmente acredito que a vida vai muito além disso.
É talvez por ter sentido de bem perto aquela dor que nao posso, não quero e não vou elogiar este filme. Fica muito bem no ecrã, é giro brincar aos tiros quando é tudo a brincar. Dá para chorar e para nos emocionarmos, mas não, não posso achar aquela história linda ou maravilhosa.
Apesar de tudo, respeito quem tenha gostado e tenha elogiado o filme. Cada um sabe de si e todas as opiniões são válidas.

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