Um dia gostava de poder levitar sob os livros.
Sentir-me a dominante e não a dominada de um pensamento que desconheço, uma ideia que nunca li, um sentimento que nunca senti.
Os livros têm tanto para nos dar, tanto para nos ensinar, mas a melhor aprendizagem é seguramente aquele percurso, aquela ideia que edificamos dentro de nós, aquela que nasceu do nosso sentir, do nosso pensar independentemente do nosso nível de formação escolar, independentemente da nossa profissão, pois não há maior dignididade e liberdade do que aquilo que nasce de dentro de cada um de nós.
Todo o pensamento é válido. Todo o sentimento é digno. Basta ser homem (ou mulher, claro) para simplesmente SER.
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