28 de março de 2010

Quem mais dá é quem mais ganha


Quando entramos numa relação, tendemos frequentemtente a "ponderar o" que podemos "lucrar" com a relação.
Quando digo "lucrar", não me refiro apenas ao lado monetário do lucro, mas também ao lado afectivo.
Numa relação, há sempre quem mais dá, mesmo quando a relação tende para o equilíbrio, há sempre "um" que está num patamar ligeiramente acima do "outro". No meu caso, sei claramente, - sabemos os dois - que quem mais dá não sou eu. De todo e de longe. Esta situação deve-se a vários motivos que não interessa enumerar (cof, cof), mas tenho perfeita noção desse desequilíbrio e sei que estou, de certa forma, em "dívida". Sei que dou e muito, mas o outro dá mais, seja pela maturidade acrescida, pelo percurso de vida mais atribulado ou ,simplesmente, por feitio.
Mas na verdade, by the end of the day, quem mais dá é quem mais ganha, porque não há maior satisfação do que saber que se está à altura das carências do outro.
O dinheiro também tem o seu papel numa relação: este é importante e é cada vez mais numa relação, mas não poderá nunca compensar ou substituir a entrega afectiva. Dinheiro é útil (muito!) mas não preenche nem aconchega. O ideal seria mesmo reunir o melhor dos dois mundos: afecto e dinheiro. Sonhar por sonhar...

2 comentários:

  1. Pois não concordo com algumas coisas aqui escritas... e até ia dizer uma coisa... mas não digo fica para um outro dia!!

    Beijooo

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  2. Então diga. Estou toda ouvidos.
    Beijos na anómima

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