16 de setembro de 2010

Liberdade



Um já cá canta mas ainda teve a ousadia de me retorquir um "afinal, sempre conseguiste". Eu tremia que nem vara verde, mas consegui, consegui impôr os meus direitos e revindicar o que era meu depois de me tentarem dar o golpe do baú à descarada. Fiz um cheque-mate arriscando o tudo ou nada, e poderia ter perdido, mas se tivesse perdido, não teria sido a única a perder, por isso, venci. E depois da descompressão, senti pela 1ª vez a nostalgia de deixar Bruxelas para trás, o que no fundo, para mim, representa deixar a minha liberdade para trás. E fico a pensar, se lá, em Portugal, o meu espaço de liberdade será o mesmo? Será? ou irei chegar ao cúmulo de sentir saudades desta adrenalina, desta selva, e tudo isto, só por causa dela? da liberdade? será? Só o tempo dirá.

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