30 de setembro de 2010
Nota Mental
29 de setembro de 2010
Assumir a diferença
A diferença é algo que requer muita coragem, perseverança e convicção. Assumir a diferença não é para todos. É uma "qualidade" reservada aos insatisfeitos, aos lutadores e aos loucos. Um direito que apenas alguns decidiram assumir plenamente, contra tudo e contra todos, numa busca diária de uma harmonia interior que é visível para poucos, muito poucos, e no entanto, tão óbvia. Ontem tive um encontro imediato, e sei que a minha diferença foi comentada, apontada do dedo e o famoso "cochicho" há-de perpetuar este registo por algum tempo. Há lutas que tardam mas não falham. Acontece que a "diferença" não é uma escolha para mim: é uma necessidade. Uma necessidade profunda, densa, quase que palpável, que não obedece a convenções sociais nem a lógicas economicistas. E isto, isto, pouca gente entende, porque nunca souberam o que é vir à tona da água depois de ter roçado o limiar da morte por afogamento. E aqui, não me refiro à morte física. Falo de algo superior e de bem mais profundo. Falo de uma morte que o corpo supera, mas a alma não.
28 de setembro de 2010
Love
27 de setembro de 2010
Ponto de Situação
25 de setembro de 2010
Lost
24 de setembro de 2010
Constatação
Lado + de dar aulas
22 de setembro de 2010
Back to real life
19 de setembro de 2010
De mim para mim, sempre
Para todos os amigos/as
18 de setembro de 2010
Viver para ganhar
17 de setembro de 2010
Despedida
16 de setembro de 2010
Liberdade
Balanço
14 de setembro de 2010
Sonhar
13 de setembro de 2010
Em stress
10 de setembro de 2010
Voando para casa
9 de setembro de 2010
2/6
Amor, amor....
8 de setembro de 2010
Inveja
7 de setembro de 2010
A melhor parte disto tudo
6 de setembro de 2010
Casa
5 de setembro de 2010
Rota
Bom Domingo
Gestão das Expectactivas
A gestão das nossas expectativas é tramada, mas se pensarmos bem, ela é apenas tramada porque gerimos as nossas expectativas buscando sempre a aprovação e temendo sempre a reprovação. Pensando bem, chegamos finalmente à conclusão que esta lógica não faz sentido e que a inversão da mesma é que adquire todo o sentido. Temos de aprender a gerir as nossas expectativas de modo a que possamos realizar o nosso crescimento. Assim sendo, a reprovação dos outros exerce igualmente uma função neste processo. A reprovação ou crítica adquire um valor, mas apenas e tão somente se aquela der o seu contributo no sentido do crescimento, se ela nos ajudar a consolidar ideias - as nossas ideias - de modo a positivarmos o nosso contributo para a vida. Nós somos (e seremos) sempre o ponto de partida e de chegada deste processo tramado a que chamamos "gestão de expectativas". Gerir expectativas, sim, sempre, mas de forma constructiva, de dentro para fora e de fora para dentro.
3 de setembro de 2010
Problema de Expressão
Boneca à medida do freguês
Emília
Criativa e intensa (ui ui) em tudo que faz. Seu jeito excêntrico (eh lá!) chama atenção e colabora para que você conquiste a todos de primeira. Nunca perca sua espontaneidade. Aproveite sua alegria de viver e faça com que as pessoas a sua volta desfrutem também dela."
Constatação
2 de setembro de 2010
Ser mulher no Século XXI
Ser mulher no século XXI é obra. Não será muito diferente daquilo que foi ser-se mulher no século XX, com um pequeno “quê” que faz toda a diferença. Evoluímos, sim, mas evoluímos imitando os homens, e eu pergunto: a que preço? Quando olho à minha volta e vejo esta multiplicidade de mulheres, lindas, feias, mais ou menos inteligentes; reparo igualmente noutra coisa: a desigualdade dos sexos. Hoje, para se ser mulher de sucesso, e quando digo sucesso, não me refiro apenas à condição profissional, mas igualmente à condição pessoal, do relacionamento amoroso, equilibrado e são; reparo que é preciso ser-se capaz de desenvolver muitas facetas, possuir muitas qualidades e habilidades que vão desde a astúcia à sensualidade passando pela capacidade de encaixe à capacidade de decisão na hora "h". Uma mulher não pode ser apenas boa na cama, mas terá de ter bons argumentos no dia-a-dia. Terá de ser sexy, sem ser ordinária; terá de ser mãe, sem ser demasiado maternal; terá de saber cuidar da casa, sem nunca se dedicar em absoluto como se fosse a empregada de casa; terá de se saber cuidar, mesmo sem grandes recursos; terá de saber subir a uma árvore, sem nunca estremecer ou temer a queda. Terá de usar (sempre) make-up nas ocasiões especiais; terá de ser (sempre) elegante, com ou sem quilos a mais; terá de saber seduzir com argumentos sem (nunca) descuidar a lingerie. Resumindo, terá de saber encontrar o perfeito equilíbrio entre o glamour e a sedução, resguardando-se na sua redoma de vidro, sem nunca deixar de alimentar, amiúde, o interesse do olhar do outro sobre si. A mulher do século XXI é aquele misto de desejo e de repulsa que aguça o apetite sem nunca sacear a fome. A mulher do século XXI "não é" aquela que se recusa a chorar, mas "é" aquela que chora em silêncio, escondendo lágrimas e sentimentos, abafando a dor e fingindo uma paz que ela nem sempre possuiu. A mulher de sucesso do Século XXI será aquela que terá aprendido a lutar como um homem sem nunca ter-se tornado num. E isto tem um preço, sim, um preço: o preço da solidão nesta guerra maioritariamente travada e dominada pelos homens. Na verdade, a diferença entre elas e eles é apenas uma diferença de oportunidades e de recursos que fazem toda a diferença num percurso mais tortuoso para elas do que para eles numa vida que se quer igualmente feliz para todos. E eu pergunto: será isto evolução? será isto a (tal) revolução dos sexos?