4 de junho de 2010

Sex and the City (II): no more


Fui ver o filme, numa de me distrair. Nunca vi a série e por curiosidade fui. E pronto, ri. ok. Pouco mais. Não dei gargalhadas. O argumento...bem, que argumento?? se aquilo resume a vida e as conquistas da mulher com M grande em pleno Século XXI não sei...não sei que diga. Acho que conquistamos um pouco mais do que futilidades, sexo e guarda-roupas...digo eu. Não tenho nada contra roupas, nem contra luxos de todo o tipo, nada contra mesmo! oh oh! mas daí a tudo se resumir a roupas, sapatos, sexo e a jantares ao luar no melhor restaurante do bairro (salvo seja). Não sei. Tenho dúvidas. Grandes, enormes.
Poderei apenas registar duas pequenas coisinhas que mereceram a minha atenção. Primeiro ponto, a questão do filho no casamento, aí fui sensível à abordagem feita no filme, assim como a questão da routina no casamento. Digamos que as questões foram bem suscitadas, mas não tratadas. Os desfechos então...digno de um filme da Walt Disney! Mas enfim. Não se pode pedir muito: filhos e routina não combinam lá muito com uma vida de sonho onde o dinheiro e os prazeres abundam. Não ia a coisa destoar e acabar com a popularidade do filme. Para além do mais, convém manter as pessoas em estado de alienação total. Segundo ponto, e este sim, este valeu a pena: a aparição de um actor, completamente secundário no filme, mas qual Deus do Olimpo, qual coisa linda, um verdadeiro pão, sexy até às pontas dos cabelos. Uma coisa que merece ser vista e que não passa apercebida. O tipo faz de arquitecto Dinamarquês e não me perguntem pelo seu papel no filme. Já imaginam, certo?
E pronto, foi assim. Não me diverti muito mas a histeria na sala de cinema foi notória. Houve aplausos e tudo, durante e no final do filme, digno de uma verdadeira obra de arte (ou não)!

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