Um passo de cada vez e hei de chegar onde quero.
30 de junho de 2010
E agora...
Depois de uma semana de férias, estupidamente boa, desligada da net e do trabalho, é tempo de seguir em frente, com toda a força. Foram 7 dias para passear (bastante), comer (muito) e dormir (pouco). Agora é tempo de trabalhar muito, dormir pouco e de exercitar o corpo no ginásio. Um pequeno contraste portanto.
27 de junho de 2010
22 de junho de 2010
E faltam 3 meses...
21 de junho de 2010
Portugal do meu Coração!
20 de junho de 2010
Somos é umas tontas!
Somos muito modernas. Viajamos pelo mundo fora em busca de um Don Juan (que não existe) ou convencidas de que iremos "aprender" a viver sem eles. Pura (e doce) ilusão! Pois por mais modernas, viajadas ou vividas que sejamos, a realidade é sempre muito linear, senão mesmo (muito) básica. Não sabemos (nem queremos) viver sem eles, e por eles, fazemos muito, demasiado. E no final da história, somos é umas tontas. Chegamos a fazer pior figura que as Joaninhas da nossa terrinha que, essas sim, nunca tiveram de sair de casa para ter a certeza do que queriam. Numa palavra: amor. E mais vos digo: ainda bem que assim é pois mau mau, (senão mesmo péssimo), seria achar que se (sabe e se) pode viver sem eles. Eu conheço muito boa gente que pensa e finge (mal) saber viver sem eles, e a coisa não corre bem. Não corre mesmo nada bem.
19 de junho de 2010
Simples Evidências
O melhor de se viver só é poder dormir até tarde, não cozinhar, limpar a casa quando nos dá na real gana e passar a ferro mais "logo". É poder desligar a televisão, só porque sim, e deixar a louça para amanhã. É poder curtir o silêncio sem ter de pedir licença e usar a casa de banho sem ter de verificar o autoclismo. É poder ir ao ginásio a qualquer hora, e sair para tomar café quando a vontade fala mais alto. Essas são as boas coisas de se viver só. Simples evidências.
18 de junho de 2010
Como???
Hoje, estava eu na amena cavaqueira com aquela minha amiga que está grávida de 3 meses a "palrar" sobre as melhoras rotas que haveriam de me levar a uma certa cidade, este fim-de-semana, quando subitamente ela me interrompe para me contar mais uma das suas peripécias da sua longa e atribulada gravidez. Dizia-me ela então que agora vomitava tudo quanto ingeria, que até sangue vomitava para além do corpo lhe doer todo, até as suas benditas pernocas que era a única coisa que ainda a trazia feliz e contente. E eu, ali, estarrecida, atenta aos mais ínfimos pormenores daquela saga comecei a imaginar a gravidez como uma das piores batalhas que uma mulher possa travar ao longo de 9 meses, na esperança, pequena, minúscula de sair ilesa no final. Fiquei apreensiva. Será que gravidez depois dos 30 é assim para TODA a gente??? Hein???
17 de junho de 2010
16 de junho de 2010
15 de junho de 2010
14 de junho de 2010
SMS
13 de junho de 2010
Mais um dia, mais trabalho....
12 de junho de 2010
11 de junho de 2010
Fim de Semana
O que vale é que é fim de semana e, mesmo trabalhando, há sempre tempo para dormir um pouco mais e estar com gente que me quer bem. Portanto, hoje é dia de coktail na casa do Embaixador e amanhã, veremos, uma exposição maybe?
Nota: Eu sei que estou cá porque vim atrás de um sonho, e na verdade, fiz o que queria. Não voltaria atrás nem um minuto, mas há dias super difíceis e a Bélgica não é um país para se viver ad eterno. Mas pronto, vamos lá virar a página. A próxima experiência não será por estas terras..isso é certo.
10 de junho de 2010
Bitch World
As mulheres são um bichinho estranho. Complicado. Invejoso. Mesquinho. Mauzinho, direi mesmo. Tão depressa são as nossas melhores amigas como são as nossas (piores) inimigas. Pois aqui eu "convivo" com homens e mulheres. Eles, uns amores, sempre de sorriso rasgado e espontâneo, com um olá sempre pronto a sair. Elas? Bem elas, sempre mas sempre de boca fechada, de preferência virada para baixo, com um olhar fulminante. Só não me dão um tiro porque não podem. Nada de cumprimentos, pois não vão elas gastar a saliva de que tanto precisam ou mostrar a cor dos dentes que no mínimo deve ser cinza a virar para o preto. Eu, que tanto luto para perder uns kilinhos, chego a ser invisível! Imagine-se! Elas passam por mim, a 1 metro de distância, se tanto, eu olho para elas nos olhos e elas não me vêm! É magia! Pura magia! Poças! Consigo perder logo 60 kg num ápice! É obra???! Uma conquista e tanto! E pronto. Ando nisto há quase três anos e nada muda. Eles continuam os mesmos e elas também. A mim só me resta lamentar que assim seja. No início chorava, hoje mando-as à merda baixinho e sigo o meu caminho.
ps: cómico cómico, é um deles ser namorado de uma delas, e este não se coibir de me cumprimentar com pompa e circunstância na frente dela. Esse é o meu "gajo" de estimação. Nem por encomenda, eu faria melhor.
Hoje
9 de junho de 2010
A magia do afecto materno
Uma colega minha está grávida de dois meses. Uma situação financeira nada folgada, sem emprego, recém-casada com uma pessoa divorciada já com uma filha. Passou de mulher solteira sem encargos adicionais a mulher casada em pouco mais de que 15 dias. A gravidez surgiu passado dois meses. Enfim. Um stress. Hoje os problemas não desapareceram, mas ela estava zen. Completamente zen, apenas concentrada e vivindo cada minuto para o seu filho/a que há de nascer. Achei aquilo fabuloso, impressionante, incrível. Estávamos 7 pessoas presentes, com conversas cruzadas e ela estava ausente, sorriso de orelha a orelha, como se estivesse longe, fechada no seu mundo. Conversámos de coisas "sérias" e ela nada. Não reagiu. Continuou zen, lá longe, não sei onde. No final, quis-me mostrar a ecografia do/da filhote(a). Sorriso de orelha a orelha ao quadrado. Fiquei pasma. E foi assim que hoje realizei que há sensações e realizações bem maiores e mais nobres do que redigir um paper ou uma dissertação. Hoje fiquei rendida. Totalmente. E com uma pontadita de inveja (inveja da boa pois quero e desejo que ela seja feliz, muito). Naquele momento, senti-me a mergulhar noutro mundo, bem longe daquele que vivo diariamente. Presenciei a magia do afecto materno que se apodera de tudo, dos problemas, da ausência de perspectivas, e faz com que a vida valha (muito) a pena.
Arroz de Ervilhas
Assimilar
E quando um dia chega alguém que te tira um coelho da cartola e que te fala em planos para o futuro, fala-te em passos de gigante, num trajecto profissional que nunca imaginarias poder abraçar, sentir, tocar ou viver na 1ª pessoa, simplesmente porque achavas que isso seria impossível? O que é que se deve pensar quando alguém te diz que o fim do trajecto que delineaste será apenas o começo de algo que nunca, mas nunca pensaste alcançar porque nunca te sentiste capaz de aí chegar ? "Assimilar" é a palavra chave, mas essa palavra hoje não me entra porque não tenho energia que chegue. A minha preocupação é com o hoje e mais nada. Tenho imenso trabalho para entregar para amanhã e o resto é ainda uma miragem, uma coisa super estranha. Irreal mesmo. Fico pasma, viro costas, prossigo o meu caminho, e adio a conversa para daqui uns bons meses. Até lá, ligo à terra.
A verdade de hoje....
8 de junho de 2010
Amar-me-às amanhã?
Essa coisa do amor é assim mesmo. É um dia de cada vez, de olhos postos no amanhã, mas com a certeza de que tudo depende de nós e daquilo que fizermos com esse sentimento chamado "amor". Uns falam em regar a planta, outras no alimento do afecto. Vem dar tudo ao mesmo. No final, fica a convicção de que nada na vida é um dado adquirido, nem no amor.
7 de junho de 2010
6 de junho de 2010
A lógica do sonho
Porque todo o sonho começa por ser um projecto: um esboço, uns traços desalinhados desprovidos de sentido. Mas o projecto ganha forma com a densidade do tempo, com a soma dos erros, das pequenas desilusões, e assertos que se vão acumulando, aqui e ali. É assim que se dá forma a um desenho e vida a um projecto. É superando a divergência das opiniões, e é ultrapassando (os inúmeros) erros de cálculo temporal que se avança e que se dá forma a uma ideia ou a um sentimento que já não tem nada de supérfluo ou de aparente. Em matéria de sonhos, não interessa o quando, o como ou o onde. Basta ter a força da convicção de um sentimento e a certeza de um caminho. O resto são promenores mais ou menos elegantes, floreados mais ou menos bonitos que raramente me ocupam a mente. Hei de lá chegar, dentro em breve, certamente, mas não para já. Ainda falta. Falta "tempo" e um pedaço de caminho. Até lá, o importante é acreditar que o sonho vai acontecer, bem no final de uma caminhada que, por acaso, foi longa. Essas são as minhas certezas de hoje e isso basta-me.
Simple Things
5 de junho de 2010
Cansaço
Pior que andar cansada, é ter toda a gente a dizer-me que estou com ar cansado. Pior ainda que isto, é descarregar em quem não tem culpa de eu estar cansada. Seguem-me? E claro, normalmente descarregamos sempre em quem mais amamos, e eu não sou excepção. A saturação e o cansaço são mesmo tramados. Tiram-nos do sério e tomam conta de nós. Sei que ando cansada e passo os dias a dizer mal da minha vida, e isto, porque estou numa fase algo crítica de produção, com timings apertados, e com uma vontade e uma necessidade de dar o meu melhor. Também sei que este passo, apesar de duro, há de me levar para patamares de desempenho e de oportunidades bem mais altos. Contudo, neste momento preciso, nem quero ouvir falar nisso, aliás, nem acredito nisso de tão focalizada que estou neste "momento". O meu agora, o meu presente faz-se passo a passo, um dia após o outro. Não consigo ver mais longe que o hoje. Estou descrente e irritadiça. Por vezes, nem me reconheço. Só desejo que esta fase passe depressa e que tudo acabe bem.
4 de junho de 2010
Sex and the City (II): no more
Fui ver o filme, numa de me distrair. Nunca vi a série e por curiosidade fui. E pronto, ri. ok. Pouco mais. Não dei gargalhadas. O argumento...bem, que argumento?? se aquilo resume a vida e as conquistas da mulher com M grande em pleno Século XXI não sei...não sei que diga. Acho que conquistamos um pouco mais do que futilidades, sexo e guarda-roupas...digo eu. Não tenho nada contra roupas, nem contra luxos de todo o tipo, nada contra mesmo! oh oh! mas daí a tudo se resumir a roupas, sapatos, sexo e a jantares ao luar no melhor restaurante do bairro (salvo seja). Não sei. Tenho dúvidas. Grandes, enormes.
Poderei apenas registar duas pequenas coisinhas que mereceram a minha atenção. Primeiro ponto, a questão do filho no casamento, aí fui sensível à abordagem feita no filme, assim como a questão da routina no casamento. Digamos que as questões foram bem suscitadas, mas não tratadas. Os desfechos então...digno de um filme da Walt Disney! Mas enfim. Não se pode pedir muito: filhos e routina não combinam lá muito com uma vida de sonho onde o dinheiro e os prazeres abundam. Não ia a coisa destoar e acabar com a popularidade do filme. Para além do mais, convém manter as pessoas em estado de alienação total. Segundo ponto, e este sim, este valeu a pena: a aparição de um actor, completamente secundário no filme, mas qual Deus do Olimpo, qual coisa linda, um verdadeiro pão, sexy até às pontas dos cabelos. Uma coisa que merece ser vista e que não passa apercebida. O tipo faz de arquitecto Dinamarquês e não me perguntem pelo seu papel no filme. Já imaginam, certo?
E pronto, foi assim. Não me diverti muito mas a histeria na sala de cinema foi notória. Houve aplausos e tudo, durante e no final do filme, digno de uma verdadeira obra de arte (ou não)!
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