29 de abril de 2010

O cerne da questão



O grande problema é mesmo este.
Perdoar, até dizemos que perdoamos, mas nunca esquecemos, ou seja, no fundo, no fundo, não perdoamos.
Para perdoar é preciso esquecer. Não no sentido de apagar, mas no sentido de arrumar: colocar "aquele episódio" numa prateleira, dentro de nós, convictos de que já não se trata de uma ferida, mas sim, apenas e tão somente de uma cicatriz.

2 comentários:

  1. Eu acho que perdoamos, embora "arquivemos", agora é importante que não existam novas situações do tipo... porque perdoar não é sinónimo de admitir situações repetidas, aí
    o arquivo "abre" e vem tudo à superficie.

    Mas quando se corrigiram comportamentos porque não perdoar???

    Bjos

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  2. Estou completamente de acordo contigo!
    Obrigada por teres vindo cá hoje.
    Beijinhos e bom fim de semana

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