16 de abril de 2010

Morning News


Ora vamos lá pôr os pontos nos "is". Para sossegar as dúvidas de alguns e algumas, eu, do alto dos meus....anos (acham que eu iria revelar a minha rica idade???ah!), nunca disse nem nunca direi que desejo, pretendo, ou adorava ficar em Bruxelas! Oh meus amigos, só se fosse maluca da cabeça e me tivessem feito uma lavagem ao cérebro, o que eu acho difícil!
Eu, apesar de conhecer novas paragens, não trocaria nunca, o meu país que é Portugal e a minha cidade que é Braga, os meus amigos/ família, e muito menos o meu namorado que está em Portugal, por nada nem ninguém que cá morasse ou estivesse na Bélgica ou na conchichina.
Portugal é o meu país de eleição e pode vir o papa ou o Obama que isso não irá mudar nunca.
Portanto, eu apenas estou a tentar sobreviver longe de casa, com algum conforto e bem-estar pessoal, tirando partido do que posso por estas bandas. Nada mais.
Perguntar-me-ão se aprendi algo? aprendi. Foi fácil? não, de todo. Se estou arrependida de ter cá vndo? não. Mas já pensei em fazer as malas de volta? sim, nos primeiros meses de cá estar (não para regressar porque isso seria loucura e suicídio, mas para arejar).
Viver fora de casa é duro, dfícil e complicado. Procurar casa, mobilar casa, sem carro, sem conhecer ninguém, assim do nada é dureza. Integrar-se numa instituição de ensino com alguma fama (enfim), é f*%&#o. Viver sozinha num país estrangeiro longe de casa, onde o tempo é uma merda e onde as pessoas são a antítese da simpatia é duro, para não dizer por vezes, desesperante.
É preciso ter muita vontade, muito desejo, muita força e sobretudo alguém que do outro lado nos ajude a superar isto tudo, leia-se namorado.
Resumindo, eu vou e quero regressar a Portugal e será já em finais de Setembro, para grande alegria minha. Ponto.
Porque tenho uma vida pessoal em suspenso há 3 anos e porque não sou de ferro. Porque tenho saudades da minha casa (minha mesmo), dos meus sobrinhos, da minha mãe, família em geral e claro do meu namorado. Estes 3 anos não foram nada fáceis, mas tb não me apetece chorar as minhas dores aqui. Apetece-me mas é pôr aquilo que me anima e me ajuda e ir em frente. Olhar para o lado mais positivo da coisa, senão teria morrido ou teria ido embora há muito.
Se vou ter saudades de Bruxelas? vou. Dos amigos que cá deixo? vou. Do apartamento que cá deixo? vou. Se vou ter saudades dos Belgas? não.
Mas isso não é nada comparado com aquilo que vou recuperar, que para mim é tudo.
Não tenho pena do que irei deixar para trás, pois foi um tempo, uma circunstância da minha vida, apenas.

2 comentários:

  1. Dos amigos de Portugal nem uma palavrinha... GOSTEI MTO DNA. S... MTO MESMO!!

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  2. E dos amigos e amigas, claro. Isso está mais do que implícito! tá?
    Beijos

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