11 de outubro de 2010

"Turminha" do "niquinho"

Hoje tive um encontro de último grau. Simplesmente fenomenal. Nada melhor para desopilar o fígado do que experimentar uma aula de Power Jump. Meus amigos! Que revelação! Sabem qual a sensação de se regressar à infância pelo simples efeito mágico de um colchão elástico debaixo dos nossos pés? pois bem. Foi mais ou menos isso. 40 minutos a saltar em cima de um mini trampolim que nem uma louca, feliz por descarregar toda a adrelina acumulada ao longo de um dia chato, depois de ter respondido a cada uma das duvidazinhas dos meus ricos (e ricas) alunos sobre coisas tão básicas como ler um programa e entendê-lo à primeira. Eu acredito piamente naquela coisa que consiste em ler, pensar e depois, eventualmente, colocar uma questão, mas pronto, isso sou eu. Mas eu, como sou uma tipa paciente, e entendo que, apesar da crise, todos temos direito ao benefício da dúvida, eu respondo sempre, e escrevo sempre respostas personalizadas, ou seja, muitas respostas, o que para mim significa tempo gasto logo perdido. Enfim, voltando ao meu trampolim miniatura sob o qual me deliciei a enterrar os calcanhares como se não houvesse amanhã, posso afirmar que foi bom e recomendo. A cereja no topo do bolo foi o instrutor, bracarense de gema, fanático do trampolim, que volta e meia, perdido no seu entusiasmo quase que deslocado, se virava para nós apelidando-nos de turm[ínhã] - note-se a entoação bracarense que dava uma sonoridade única àquele momento inesquecível - repetindo vezes sem fim "só mais um ni[quiñho]". Melhor que isto não pode. Não pode. Foi sem dúvida, de longe, mas de muito longe, o "meu momento" do dia. Agora estou rota e daqui por meia hora, o que me vai apetecer mesmo vai ser uma cama, seja ela qual for, com ou sem colchão de elástico. Bendito trampolim. You saved my day. Aleluia. Aleluia.

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