14 de outubro de 2010

O aconchego de casa



E a vida ganha sentido, devagar, muito devagar. Tudo volta ao seu lugar, ao lugar de onde nunca deveria ter saído. A vida faz mais sentido assim, mesmo se há realidades interessantes que ficaram para trás e outras que hão de vir pela frente. A cada dia que passa, sinto-me cada vez mais em casa. Consigo apreciar as pequenas coisas de estar cá, mesmo sabendo que o meu regresso antecipado de alguns meses - imposto pela minha entidade patronal - representa uma carga adicional de trabalho, geradora de algum stress que era de todo dispensável, mas crise é crise e contra isso não há nada a fazer. Mesmo assim, quando estou a trabalhar, sei que se precisar, bastar-me-á pegar no telefone e de seguida no carro para pôr termo à minha solidão. É com imensa facilidade que me posso perder numa (ou várias) companhia(s), feita(s) de carne e osso, companhia(s) esta(s) que nenhum Skype me deu ao longo de 3 anos. Isto sim é vida, apesar de algumas limitações sentidas a outros níveis. E pronto, posto isto, está na hora de mais um round.

Sem comentários:

Enviar um comentário