13 de maio de 2010

Bom dia

Porque hoje apetece-me roupas simples, singelas, vaporosas, e por sinal, brancas. Fazem-me lembrar o verão que nunca mais chega.
Um bom dia!

12 de maio de 2010

Portanto, vou ali e volto já

De modos, que assim sendo, vou ali ler um livrinho no meu cantinho e volto já...nem sei.

Por cá, mais do mesmo



Por cá temos chuva, frio, muito, e dias cinzentos. Parece que estamos em pleno inverno e eu já não aguento isto. Isto mais uma bela TPM, falta só pôr um lacinho vermelho ou rosa e é o presente perfeito para uma gaja. Bolas...

Viajar: opção de vida? (parte II)


E depois há a parte menos boa do acto de viajar, sobretudo quando não se tem uma vida familiar estável em que o outro possa ser um grande apoio, a rectaguarda da casa. E sejamos sinceros, por mais que as mentalidades tenham mudado, ainda é difícil senão impossível encontrar um homem que não se importe de ser a "mulher do casal". Ou seja, que seja aquele que cuide dos filhos, da casa, do cão, da louça, da roupa, dos biberões, das fraldas, das noites mal dormidas, e como tal, esta coisa de querer viajar, e conhecer outros lugares, leva-nos a reconsiderar as nossas oções de vida: será que é isso que eu quero? será que terei de sacrificar a minha vida como mãe? como filha? como esposa? será que o meu eu independente terá de imperar para que este crescimento como pessoa seja possível?
Pois, hoje, tenho muitas mais dúvidas do que tinha há 3 anos atrás e a verdade é que não me imagino a viver sempre em Portugal, sem poder conciliar o meu crescimento profissional e pessoal, com o acto de viajar. É que o meu crescimento profissional passa muito por aí, felizmente ou infelizmente. Aterrar em Portugal é estagnação garantida.
Por isso, não há bela sem senão e quando se chega à minha idade, já não pode dar ao luxo de adiar estas questões de ordem muito prática (e imediata).

Viajar (parte I)


Desde adolescente que sempre me imaginei a viajar pelo mundo fora para descobrir a tal diversidade multicultural. Quando alcancei os 18 anos, desenvolvi uma paixão pelo trabalho da ONU, e pelo trabalho da UNESCO, mais em particular, e foi então que me apaixonei pela antropologia social e cultural. A diversidade da cultura é algo que me fascina ainda hoje. Mas mais do que pela diversidade cultural como dado bruto, interesso-me muito pelo "diálogo intercultural" como sub-produto daquele.
Como é que este diálogo se processa, como é possível estabelecer uma ligação entre dois seres que pensam, agem e sentem de forma diferente apesar de serem ambos "seres humanos". No fundo, o hardware é o mesmo, apenas o software é que muda. Claro que isso faz toda a diferença daí que a harmonia entre os povos seja algo de tão difícil de ser alcançado, no mundo de hoje, e desde sempre.
Uma coisa é certa: uma coisa é estudar as teorias antropológicas que nos introduzem neste mundo maravilhoso, outra é viver nele diariamente. Lidar com a diferença é cansativo, requer um esforço constante de consciencialização do meu acto e da interpretação do outro face ao mesmo. Obriga-me a pensar como é que o outro pensa, como sente e isso é obra. Hoje entendo perfeitamente oss motivos pelos quais este diálogo é tão difícil. Há dias em que penso que este é mesmo impossível porque cada um de nós é um mundo sem fim. Somos um poço de sabedoria, de conhecimento, de experiências, de caminhadas que dificultam esse diálogo.
Apesar de tudo, penso que se aprende "algo mais" quando se lida com a diferença. Sair de casa, viajar, alargar os nossos horizontes é sem dúvida uma prova de crescimento que nos modifica para todo o sempre.

11 de maio de 2010

Missão Impossível


Querer perder uns 3 kilos e ter prazer na comido é pior que tortura. Não há ginásio nem tratamento que me valha. Não consigo deixar de comer coisas boas como esta. Não abuso, é certo mas perder peso é mesmo "missão impossível". Enfim.

Portugal por um fio



Mal me levanto de manhã, ligo a tv. Sintonizo logo o canal Português, a RTP Internacional para ver as notícias que preocupam o nosso país. E se há dois dias atrás não se falava de outra coisa senão a vitória do Benfica (não tenho nada contra o futebal e muito menos contra o Benfica), hoje era a notícia da chegada do Papa.
Para além de não entender como é que se pode parar um país inteiro por causa do desporto, também não entendo como é que se para um país, uma economia, uma sociedade pela vinda do Papa. Não entendo. Há algo de inconsciente, uma fuga para a frente que me interpela. Como é possível? como é possível um país, tão pequeno, a braços com uma crise económica, social e política generalizada, se dar ao luxo de parar?
Eu respeito o Papa e nem acho bem nem mal que ele venha a Portugal (why not), mas parar o país???? Isto é de uma inconsciência que roça o obscurantismo.
Custa-me dizer isto mas situações destas fazem-me lembrar os tempos da ditadura e do Salazar em que a Igreja e o Estado andavam de mãos dadas e muita coisa acontecia à custa da fé e da ignorância do nosso povo.
Adoro Portugal, aprecio imenso o nosso Portugal. Acho que somos um país com uma beleza e uma simplicidade genuína e incrível. Temos uma alma que se sente. É linda de morrer.
Temos tanto mas tanto para dar e tanto mas tanto por fazer. Isto é preocupante. Muito. Parece-me a mim que andamos a fazer equilibrismo mas sem rede.

O tempo


O "tempo perdido" nunca é desperdiçado, na exacta medida em que aprendemos com ele. Sempre. O "tempo perdido" é um investimento precioso a não desperdiçar. Nunca.

10 de maio de 2010

......

E pronto. Cá estou eu para mais um round, o round decisivo. Do tudo ou nada. E nem a nuvem pluma me valeu desta vez...o tempo passou a voar.

9 de maio de 2010

Aqui vou eu....

Aqui vou eu, de novo, de malas às costas, renovada (não totalmente, mas pronto), e revigorada para meter mãos à obra, ou seja, a mão na massa.