8 de abril de 2010

Recado



Deixo aqui este recado a quem quiser entendê-lo.

7 de abril de 2010

6 de abril de 2010

Dor Emocional


Quando passamos por momentos de dor intensa e profunda, fica aquilo a que vulgarmente chamamos de “ferida”.
Esta ferida está lá porque algo nos atingiu por dentro e sangrou.
Intuitivamente, lambemos essa ferida, damos-lhe atenção.
Procuramos conhecer "o estado" da ferida de modo a identificar correctamente o produto desinfectante a utilizar e para saber a que profundidade descer para que o pus ou a infecção fique definitivamente sanada.
Na verdade, fazemos tudo isto de modo instintivo e mecânico porque foi assim que nos ensinaram e porque uma ferida numa pele sã é uma banalidade.
Por outro lado, temos perfeita consciência de que queremos que a ferida sare. Queremos que uma nova pele nasça no seu lugar, para que ninguém se aperceba que, um dia, uma ferida ali se alojou.
Todo este processo é relativamente simples quando se trata de uma dor física.
O desafio é bem mais audacioso quando se trata de uma dor emocional. Nessas alturas fazemos o processo contrário: alimentamos a ferida, escondemo-la para que ninguém note que ela existe. Convencemos os outros e a nós mesmos de que não estamos em sofrimento. Fingimos uma sanidade mental, que desconhecemos, e um equilíbrio emocional que nunca saboreamos:tudo isto para o bem da sociedade, poupando os outros e agredindo-nos a nós.
Fingimos um sorriso, uma boa disposição, mostramos uma força que não existe verdadeiramente e no final, chegados a casa, voltamo-nos para a dor, cavamos mais um pouco na ferida, mexemos lá com os pensamentos sujos e infectos.
Entramos neste ciclo vicioso sem nunca limpar a ferida, sem nunca enfrentar o cheiro do pus que teme em crescer porque o alimentamos pela força do pensamento.
Fazemos tudo isto porque nunca ninguém nos ensinou a lidar com a dor emocional como quem lida com a dor física: de frente e com naturalidade.
As “feridas emocionais” constituem hoje um estigma social porque “amar” é cada vez mais um acto de “auto-beatificação” com que os pobres de espírito alimentam a sua alma sem nunca dar nada em troca, mas apontando sempre do dedo para a ferida do lado.

Um retrato com sentido


Para ti, quero ser um esboço sui generis, um somatório de traços com sentido.
Quero ser uma imagem, uma recordação com cheiro e sabor.
Quero ser única dentro da vulgaridade, a combinação perfeita dentro da banalidade humana.
Quero ser um rosto com um sorriso, umas bochechas proeminentes, un nariz bem desenhado, os contornos de uns lábios definidos que saberás identificar ao longe, de ohos fechados.
Para ti, quero ser um retrato com significado.
Aquele retrato que saberás recordar, sempre que a saudade apelar.

Yes, you would



Eu sei que sim, tu serias capaz disto e de muito mais.

Private Joke


Ora muito bem. Aqui vai uma piada que me agrada (muito).

ps: note-se que não sou ainda um queijo

Capítulo de um Livro



Se a vida fosse um livro, serias o meu último capítulo, aquele que eu quereria ler apressadamente, de uma só vez, tropeçando em palavras, saltando parágrafos inteiros, de modo a encontrar em ti as respostas a todas as minhas dúvidas, ansiedades e questões existenciais.
Mas como a vida não é um livro que possamos manipular a nosso belo prazer, e porque o último capítulo nem sempre é o melhor capítulo a ser lido, sobretudo quando não se está preparado para entendê-lo, foste e és o capítulo que vem apenas a meio desta história que ainda não terminou.
Foste tu quem me deu amor quando ainda vivenciava o desamor.
Foste tu quem me deu colo quando ainda chorava pelo desfecho desconcertante dos primeiros capítulos.
Foste tu quem me mostrou o caminho da partilha, por entre voltas e reviravoltas dos episódios da vida.
Foste tu quem me ensinou a esperar pelo momento certo e quem me ajudou a entender o porquê do tempo.
Penso que foste e és o capítulo certo no momento certo deste livro que é a minha vida, e fico feliz por poder escrever, agora, contigo, alguns dos capítulos desta história que também é a nossa.

Yes, we can


Yes, we can.

1 de abril de 2010

Boa Páscoa


Hoje

Hoje o dia nasceu cheio de sol, frio, mas com muito sol e um céu limpo, como eu gosto.
Hoje decretei 5 dias de férias. Começa agora.
Cá vou eu à descoberta da Escócia, once more.