Há no entanto alguma nostalgia em tudo isto. As partidas são sempre marcantes, mais do que as chegadas. Por tudo quanto elas significam, por tudo quanto aprendemos, por todos aqueles e aquelas que se cruzaram no nosso caminho, por tudo quanto vivemos, de bom e de menos bom, e acima de tudo pelo crescimento que se operou em nós.
Há sim, uma saudade que há de ficar, aqui, algures, bem dentro de mim. Mas quando se parte, não se deve olhar nunca para trás. Nunca. A vida continua, e ela é demasiado preciosa para se parar. Novas experiências esperam por mim. Boas e menos boas. Simplesmente novas. E no final, só posso agradecer à minha estrelinha lá no céu que me acompanhou sempre e me trouxe muita mas muita sorte. Só eu sei olhando para trás e tendo hoje a real noção do desafio que superei por cá.
E depois, há imensas pessoas que amo e que vou reencontrar. Finalmente. E essas valem muito, mais do que o choro ou a nostalgia da partida. Pessoas que eu deixei do outro lado quando decidi cá vir e que esperaram por mim. Mãe, irmão, sobrinhos, uma amiga (grande), outros amigos/as e claro: um namorado.
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