Porque cada vez mais acredito que tudo na vida acontece a meio caminho entre o livro arbítrio e o destino. A meio caminho e nunca nos extremos.
31 de agosto de 2010
Nostalgia
Há no entanto alguma nostalgia em tudo isto. As partidas são sempre marcantes, mais do que as chegadas. Por tudo quanto elas significam, por tudo quanto aprendemos, por todos aqueles e aquelas que se cruzaram no nosso caminho, por tudo quanto vivemos, de bom e de menos bom, e acima de tudo pelo crescimento que se operou em nós.
Há sim, uma saudade que há de ficar, aqui, algures, bem dentro de mim. Mas quando se parte, não se deve olhar nunca para trás. Nunca. A vida continua, e ela é demasiado preciosa para se parar. Novas experiências esperam por mim. Boas e menos boas. Simplesmente novas. E no final, só posso agradecer à minha estrelinha lá no céu que me acompanhou sempre e me trouxe muita mas muita sorte. Só eu sei olhando para trás e tendo hoje a real noção do desafio que superei por cá.
E depois, há imensas pessoas que amo e que vou reencontrar. Finalmente. E essas valem muito, mais do que o choro ou a nostalgia da partida. Pessoas que eu deixei do outro lado quando decidi cá vir e que esperaram por mim. Mãe, irmão, sobrinhos, uma amiga (grande), outros amigos/as e claro: um namorado.
26 de agosto de 2010
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25 de agosto de 2010
Isto
23 de agosto de 2010
21 de agosto de 2010
Sendo justa...
E hoje, estou rendida à forma como este Summer School está a decorrer: está à altura das expectativas. Vim aprender, mais uma vez, só por isso valeu.E quanto aos brasileiros, hoje revelaram ser de uma simpatia e simplicidade extrema. Depois de um 1º impacto, a coisa está a correr bastante bem. Posso dizer que valeu a pena ter vindo, apesar da chuva, do frio e da rouquidão que se apoderou de mim. Tenho pois que ser justa e reconhecer quando tudo corre bem. Agora, espero estar também à altura....a ver vamos.
20 de agosto de 2010
Pequeno aparte
Gostava de não me sentir inferiorizada quando me olham com espanto pelo facto de eu me apresentar como sendo portuguesa sempre que participo em reuniões (ditas) científicas no estrangeiro. Disse bem que gostava de não me sentir inferiorizada, mas sinto-me. É que essa coisa de acharem o meu nome exótico ainda aguento, mas àquela de acharem "giro" o facto de eu ser portuguesa é claramente ofensivo. Sei, desde sempre, que não nascemos todos iguais perante a lei dos homens, mas a minha indignação face a semelhante reacção "primária" repete-se vezes sem fim. E eu não posso, não quero e não irei nunca lidar com naturalidade com estas reacções ditas inofensivas porque tenho para mim que não há nada de menos inócuo do que estes pecaminosos juízinhos de valor. Mas a cereja no topo do bolo ainda estaria para vir. Docinho docinho foi ter-me dirigido em português a um brasileiro que lá estava e este ter-se recusado a falar português, acrescentando mesmo (e isto falando sempre em inglês) que só o faria se estivesse bêbado. What else can I say?
19 de agosto de 2010
Certeza
Estas minhas férias de 15 dias foram porventura as férias mais curtas e mais ricas que tive até hoje. Foram momentos de descoberta, de certezas e de felicidade. Hoje sei que não se vive sem amar, e que o amor é a melhor fonte de inspiração que se pode ter para a vida. Sem ele, nada vale a pena. Quando falo em amor, falo do amor em sentido lato e não apenas naquele que une um homem e uma mulher.
Cá vamos nós...
Cheguei a Bruxelas ontem ao fim do dia, e já estou pronta para sair para Edimburgo. De pingo no nariz, com 3 kg a mais (foi a loucura total), simultaneamente cansada e satisfeita com as férias que foi possível ter. Foram poucas, movimentadas, mas boas. Não descansei muito mas descansei algo. Cá vamos nós de novo à aventura. Hoje, chego de madrugada numa viagem que se anuncia atribulada. Estou mortinha que chegue Outubro para retomar o meu ritmo, a minha routina, o meu trabalho, e reecontrar a minha casa, no meu país.
16 de agosto de 2010
The dream will survive
Uma nova etapa da minha vida se avizinha brevemente. Novos sonhos. Novos desafios. Novas lutas. Novas vitórias. Novas perdas. Porque a vida é assim. É feita de ganhos e de perdas. No final, o importante é ter crescido e ter ficado mais rico por dentro. É assim que me sinto, mais rica, apesar da lágrima que irei chorar no dia em que virar "esta" página da minha vida.
8 de agosto de 2010
What's your limit?
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