18 de fevereiro de 2011

Densidade

Densidade. Adoro a densidade nas pessoas e nas pequenas coisas que me rodeiam. Pequenos nadas, pequenos gestos, pequenos rasgos que tecem imediatamente a fronteira entre o sentido e a ausência do mesmo. Adoro sentir, lidar com gente que possuiu densidade. Densidade de vivências singelas mas profundas, aquelas que marcam a alma conferindo-lhe uma identidade. Um sentir espesso solto numa voz grave, profunda, mas serena. Um sorriso maduro esboçado no aconchego do tempo que já foi agre e doce, tímido e inseguro, mas que hoje se expressa com força e firmeza. A profundidade de um toque, de um abraço, de uma entrega que acontecem na eloquência do silêncio mais profundo. É esta profundidade que eu aprecio e que me fascina. É esta densidade humana que transforma a(s) dor(es), a(s) ruga(s) e a(s) perda(s), em momentos de "crescimento" que poucos sabem testemunhar, mas que eu sei apreciar.

14 de fevereiro de 2011

Hoje...



O dia também é nosso.

4 de fevereiro de 2011

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Have a nice week-end. E depois de dois fins-de-semana sempre a trabalhar, decidi que este fim-de-semana ia ser mesmo fim-de-semana. Tenho dito.

27 de janeiro de 2011

Grão a grão

Enche a galinha o papo.

21 de janeiro de 2011

Words to Remember


Sexta



Dizem por aí que é Sexta, mas a mim cheira-me que vou ter um fim de semana em grande a trabalhar porque tive uma semana má, péssima, para esquecer. Andamos com dores de cabeça todos os dias, e com os nervos à flor da pele. Deixo aqui a cadeira para quem se quiser sentar nela ao sol, nestes dias frios (mas risonhos) de fim-de-semana.

13 de janeiro de 2011

Aquele abraço



Existe apenas um abraço que me sabe sossegar. Aquele abraço portador de paz. Um abraço apenas. Esse abraço é teu. Ontem, cair no teu abraço foi como parar para o mundo. É uma sensação de reconforto, de aceitação e de protecção sem cobranças nem juízos de valor. É parar para falar, conversar sobre aquilo que me preocupa e retomar a batalha. É bebendo nos teus braços, feita criança, que me (re)encontro para (re)nascer como mulher.

10 de janeiro de 2011

Os limiares da vida

Face ao (tão comentado e noticiado) caso Carlos Castro, só me apetece dizer que há situações tramadas na vida. Aquelas situações que têm a capacidade de nos transformar em algo que nunca, mas nunca imaginaríamos. Situações-limites, aqueles breves segundos de loucura onde se joga o tudo ou o nada, numa vida supostamente tranquila e pacada, em que se deita tudo a perder. Tudo, mas tudo mesmo. Tudo e por vezes por tão pouco. São apenas aqueles breves segundos em que carregamos o Diabo ao colo e perdemos a cabeça. Isto dá que pensar. Sobretudo tendo em conta que qualquer um de nós poderia ser o (alegado) assassino e a (incontornável) vítima mortal. Ninguém está isento de culpas nesta história. O certo é que o final foi trágico para ambos.

7 de janeiro de 2011

Constatação (com barbas)

Há pessoas que não sabem ser pacientes nem compreensivas. Gostam de jogar sempre pelo seguro. Como tal criticam facilmente. Não gostam de correr riscos por ninguém. Como tal preferem ignorar a realidade. Enfrentá-la seria demasiado penoso. O mundo cor-de-rosa é sempre mais aprazível. No fundo, escondem um carácter inseguro e muito pouco audaz. São pessoas assim, retrógradas, direi mesmo optusas que povoam aqui e ali a minha vida. Hoje foi o dia, mas contra isso, não há nada a fazer. É seguir caminho e lamentar que assim seja.

5 de janeiro de 2011

Missão 2011



Se eu pudesse resumir os meus desejos para 2011, seria assim, com todas estas frases soltas com ligações perfeitas. A minha ausência por aqui prende-se com a necessidade em guardar a minha inspiração para a redacção de algo importante. Apesar de "feíto", que venha 2011.