Imaginação permite-nos criar novos mundos com nada ou quase nada. Basta querer e sonhar.
5 de agosto de 2011
4 de agosto de 2011
Esquecimento
Por vezes, esqueço-me disso. Ultimamente, tem sido mais que muitas vezes. Hoje estou a tentar relembrar-me. Esperança é uma palavra dura de se viver, fácil de se falar. Só quem já passou por graves privações é que sabe vivê-la e relembrá-la. Se eu me esqueço, é sinal que (ainda) não passei por grandes privações na vida. Esta é a minha dedução lógica, e penso que desta vez estou certa.
3 de agosto de 2011
E depois
Curiosidades
Eu nunca fui mãe e não sei o quanto custa ou dói dar o nosso melhor enquanto progenitora. Supnho que dar e construir "referências" obriga-nos a sermos severos e críticos observadores das falhas ou incorrecções dos nossos filhos. Contudo, não entendo como é que uma mãe só consegue olhar para as falhas, para os erros, e para os defeitos dos filhos e nunca para as conquistas (pequenas ou grandes) e qualidades dos mesmos. Isso faz-me imensa confusão, e confesso que não entendo. Não entendo e por mais que tente relativizar, não consigo encontrar um motivo ou argumento suficientemente válido que justifique semelhante atitude. Não entendo, e hoje desisti de entender.
Vidas
Ou muito me engano, ou se eu achava que o trabalho iria acalmar este ano, estava completamente errada. Com 7 cães sedentos de inveja espontânea à minha volta, mortinhos que eu me estique de cansaço, e que usam de tudo quanto têm para me tramar, a coisa não está fácil. Sinto que não vou ter férias este ano e que este ano lectivo vai ser a matar. E há dias em que acordo e penso se foi para isto que eu nasci. Apenas para trabalhar, e para olhar para os lados a ver se não me comem sem dar conta. E pronto, para quem imaginava que o meio académico é só coisa boa, papo para o ar, e assobiadelas, confesso que estão enganados. Trata-se de um meio muito competitivo, em que temos de usar de astúcia e por vezes de manha para não nos levarem por lorpa.Nunca revelar o que se está a fazer, se se pretende publicar e nunca comentar que os alunos nos apreciam. Nunca. Regra de ouro, fingir-se de morta mesmo quando estamos bem vivos. Andar de sorriso nos lábios, mesmo quando nos passam a perna. Quanto mais a crise avança, mais o ambiente apodrece. Longe vão os dias de descanso, e de ausência naquela terra semi-Belga que apelidam de Bruxelas. Este mundo é mesmo de cão, e vale o salve-se sem puder. Não se pode nunca adormecer à sombra da bananeira porque a fama é cada vez mais volátil. Neste meio, ser-se besta é tão fácil quanto ser-se bestial. Passa-se de um a outro com a maior das facilidades. E pronto, se eu achava que tinha visto tudo, mentira: acho que só começo a ter a real noção das coisas desde que regressei ou talvez me temam mais agora do que nunca. Não sei. É duro, muito duro, mas hei de dar a volta a isto. Hei de aprender, como todos, a lidar com este meio, e jogar o jogo da melhor forma possível. Basicamente, todo este paleio para dizer que por cá não há férias e que ando semi-revoltada com tudo isto. Será do país? será de mim? porventura dos dois. Do meu lado, sei que terei de abrir mais os olhos e adaptar-me a este mundo cão, o mundo esse, não sei se irá melhorar. Andei meia torta esta semana com tudo isto, agora estou bem perto do mar, longe de tudo isto, a tentar assimilar e preparar-me para uma batalhar que há de recomeçar em Setembro. Os tempos mudaram ou talvez eu tenha mudado e tenha aberto os olhos. E depois deste desabafo completamente secante, desejo um bom dia. Hoje apenas sei que não quero ficar amarga e mesquinha, à imagem dos que me rodeiam. Essa é a única certeza que carrego comigo. Ainda não sei bem como hei de fazer, mas hei de lá chegar.
1 de agosto de 2011
O melhor
E deste fim-de-semana que passou a correr, o melhor que retenho é a companhia que levo comigo. Santiago estava muito simpático e acolhedor, mas um pouco vazio e desalmado, para alguma pena minha. A companhia, essa, sempre no seu melhor.
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